Fernanda Torres toma a primeira da AstraZeneca e incentiva a vacinação
Atriz contou sua experiência com a covid-19 e explicou a razão de ter protelado momentaneamente sua imunização
Recentemente, Fernanda Torres se viu envolvida em uma polêmica envolvendo seu nome e a campanha de vacinação. Ela foi alvo de críticas, após a veiculação de uma notícia veiculada pela colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, de que a atriz estaria tentando escolher a fabricante da vacina contra covid-19 que iria tomar, já que estaria evitando se imunizar com a AstraZeneca. Nesta segunda-feira (14), ela publicou em seu Instagram uma foto tomando o imunizante e explicou sua versão dos fatos.
Segundo Fernanda Torres, em dezembro de 2020 ela contraiu covid-19 e teve uma alteração no D-Dímero, um importante marcador para complementar o diagnóstico de trombose. "Tomei anti-coagulante, o marcador baixou, mas até hoje não retornou ao nível normal. Tenho casos de trombose na família e mesmo sabendo do risco ínfimo, mais do que ínfimo, da vacina da Astrazeneca, procurei pela Pfizer nos postos, cuja chegada ao Brasil havia sido anunciada nos jornais dois dias antes da minha data de vacinação", explicou.
Ela reforçou ainda que a notícia sobre sua procura pela vacinação foi deturpada e "contribuiu para alimentar o negacionismo, criando uma desconfiança infundada em torno da Astrazeneca", vacina que ela classificou como extremamente eficaz e segura. A atriz reforçou que tanto sua mãe, Fernanda Montenegro, quanto seu irmão já tinham tomado a vacina e não tiveram problemas.
"Em respeito à Fio Cruz, com toda a segurança, tomei a primeira dose da vacina Astrazeneca. Esperei muito por essa hora e estou feliz e aliviada de ela ter chegado. Continuarei usando máscara e mantenho o distanciamento social, até que o Brasil alcance uma taxa de vacinação compatível com o retorno a uma vida próxima do normal", escreveu na postagem, elogiando ainda os profissionais responsáveis pela imunização.
Fernanda Torres aproveitou ainda para reforçar a importância da vacinação. "Sei, na pele, que mesmo na forma branda a COVID é uma doença misteriosa, ainda desconhecida, que deixa sequelas. A melhor escolha é a vacinação", completou.
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