Torcidas Organizadas | Notícia

Torcidas organizadas de Santa Cruz e Sport são alvo de operação da Polícia Civil no Recife

Equipes da Polícia Civil cumpriram dois mandados de busca e apreensão, onde foram encontrados facas, explosivos, barrotes e produtos falsificados

Por Pedro Beija Publicado em 14/03/2025 às 19:44

Na véspera do clássico entre Santa Cruz e Sport, que acontece neste sábado (15), torcidas organizadas dos dois clubes foram alvo de operação da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), nesta sexta-feira (14), por meio da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DPCRICI).

A operação Hoolinet, vinculada a Diretoria Integrada Especializada (DIRESP), cumpriu dois mandados de busca e apreensão nas sedes das duas torcidas, expedidos pela 19ª Vara Criminal da Capital. O nome da operação é uma fusão das palavras hooligan (torcedor violento) e internet, indicando torcidas organizadas violentas no ambiente digital.

No cumprimento dos mandados foram apreendidos barrotes, facas, explosivos, pedaços de ferro, diversos produtos falsificados como camisas, bermudas e copos personalizados.

“A DPCRICI identificou que as sedes estavam em pleno funcionamento mesmo havendo decisão judicial determinando a extinção das torcidas organizadas, além do que foi constatado o exercício de atividade comercial com a venda ilegal de produtos contrafeitos”, afirmou a delegada.

Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco
Operação da Polícia Civil apreendeu barrotes, facas, explosivos e produtos falsificados, além de uniformes das torcidas organizadas - Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco
Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco
Operação da Polícia Civil apreendeu barrotes, facas, explosivos e produtos falsificados, além de uniformes das torcidas organizadas - Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco
Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco
Operação da Polícia Civil apreendeu barrotes, facas, explosivos e produtos falsificados, além de uniformes das torcidas organizadas - Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco

A investigação foi iniciada em fevereiro de 2025, sob a presidência da delegada Isabela Porpino, com o objetivo de identificar e desarticular uma associação criminosa voltada à prática de Crime contra a Propriedade Intelectual, Falsa Identidade e Incitação à Violência.

Na ação, foram empregados 30 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Policia Civil de Pernambuco (DINTEL) contando ainda com o apoio operacional do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE) da PCPE. 

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