A PARTIR DA 2ª QUINZENA DE MARÇO | Notícia

Vacina contra gripe passa a ser ofertada o ano inteiro, e não apenas em campanhas sazonais; veja grupos beneficiados

Proteção contra influenza fará parte da rotina de vacinação no SUS. Atualização inclui ainda mudanças na imunização contra pólio, rotavírus e covid

Por Cinthya Leite Publicado em 07/03/2025 às 11:44

A partir deste ano, a vacinação contra gripe estará disponível em todas as salas de vacina a partir da segunda quinzena de março, ao longo do ano, e não apenas em campanhas sazonais. 

Segundo anunciou o Ministério da Saúde, a vacina da gripe passa a ser permanente no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos de idade).

A medida se soma a outras mudanças para este ano de 2025, como a ampliação do período para aplicação da vacina contra rotavírus e a substituição das doses de reforço da vacina oral contra poliomielite por uma dose inativada.

Outros grupos continuarão a receber a vacina contra gripe, mas em estratégias especiais, o que inclui profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, entre outros.

No combate à poliomielite, o esquema vacinal e o reforço passam a ser exclusivamente com a vacina inativada (VIP), que é injetável.

Já a vacina contra o rotavírus teve o período para aplicação das doses ampliado: agora, a primeira dose, indicada aos dois meses de idade, pode ser administrada até os 11 meses e 29 dias; enquanto a segunda dose, indicada aos quatro meses, poderá ser aplicada até os 23 meses e 29 dias.

Imunização contra covid-19

A imunização contra a covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de seis meses a menores de 5 anos de idade, idosos (a partir de 60 anos de idade) e gestantes.

A vacinação dos demais grupos especiais a partir de 5 anos de idade será realizada periodicamente em qualquer sala de vacina: a cada seis meses para imunocomprometidos e a cada ano para os demais grupos. São eles: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas (aquelas não vacinadas durante a gestação); trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.

Para a população geral entre 5 e 59 anos, e aqueles que nunca receberam nenhuma dose, a recomendação é de uma dose de vacina para a doença.

As mudanças foram implementadas com base em evidências científicas e ampliam a proteção contra doenças imunopreveníveis, garantindo um acesso mais abrangente e eficaz às vacinas.

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