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SAÚDE

Leucemia tem cura? Confira como é o tratamento da doença

Saiba as principais informações associadas à leucemia

Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 10/01/2024 às 5:52
Exame de sangue de rotina pode mostrar o nível de triglicerídeos
Exame de sangue de rotina pode mostrar o nível de triglicerídeos - Karolina Grabowska; PEXELS

Leucemias são doenças malignas caracterizadas pela desregulação na produção dos elementos sanguíneos, resultante da proliferação descontrolada de células.

Nas leucemias, os glóbulos brancos doentes, produzidos de maneira desordenada, comprometem a função de defesa do organismo, reduzindo o espaço na medula óssea destinado à fabricação de outras células sanguíneas. Essa produção inadequada predispõe o organismo a infecções, anemia, hemorragias e outros sintomas.

Quanto aos tipos de leucemia, eles podem ser classificados com base na evolução e no tipo de defeito dos glóbulos brancos:

1. Quanto à evolução:

- Leucemia aguda: Caracterizada pela multiplicação rápida de células malignas muito imaturas, resultando em uma enfermidade agressiva. Mais comum em crianças.

- Leucemia crônica: Ocorre quando a transformação maligna afeta células-tronco mais maduras, evoluindo mais lentamente, com complicações que podem levar meses ou anos para surgir. Rara em crianças.

2. Quanto aos glóbulos brancos afetados:

- Leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica: Afeta células linfoides; mais frequente em crianças.

- Leucemia mieloide ou mieloblástica: Afeta células mieloides; mais comum em adultos.

SINTOMAS

Sintomas característicos incluem:

Leucemias crônicas podem ser assintomáticas.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico envolve hemograma para avaliar as condições sanguíneas, mielograma para análise direta do local afetado e biópsia da medula óssea para confirmação.

O tratamento é dividido em duas etapas: indução da remissão, buscando eliminar as células doentes sensíveis à quimioterapia, e consolidação para combater possíveis focos residuais.

Além da quimioterapia, transfusões sanguíneas e terapia-alvo, utilizando medicamentos específicos, têm-se mostrado eficazes. Pacientes não responsivos podem recorrer ao transplante de medula óssea, enquanto a radioterapia é usada mais raramente.

Fonte: Drauzio Varella

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