Leucemia tem cura? Confira como é o tratamento da doença
Saiba as principais informações associadas à leucemia

Leucemias são doenças malignas caracterizadas pela desregulação na produção dos elementos sanguíneos, resultante da proliferação descontrolada de células.
Nas leucemias, os glóbulos brancos doentes, produzidos de maneira desordenada, comprometem a função de defesa do organismo, reduzindo o espaço na medula óssea destinado à fabricação de outras células sanguíneas. Essa produção inadequada predispõe o organismo a infecções, anemia, hemorragias e outros sintomas.
Quanto aos tipos de leucemia, eles podem ser classificados com base na evolução e no tipo de defeito dos glóbulos brancos:
1. Quanto à evolução:
- Leucemia aguda: Caracterizada pela multiplicação rápida de células malignas muito imaturas, resultando em uma enfermidade agressiva. Mais comum em crianças.
- Leucemia crônica: Ocorre quando a transformação maligna afeta células-tronco mais maduras, evoluindo mais lentamente, com complicações que podem levar meses ou anos para surgir. Rara em crianças.
2. Quanto aos glóbulos brancos afetados:
- Leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica: Afeta células linfoides; mais frequente em crianças.
- Leucemia mieloide ou mieloblástica: Afeta células mieloides; mais comum em adultos.
SINTOMAS
Sintomas característicos incluem:
- anemia,
- fraqueza,
- cansaço,
- sangramentos nasais e nas gengivas,
- manchas roxas na pele,
- gânglios inchados,
- febre,
- sudorese noturna,
- infecções e dores nos ossos e articulações.
Leucemias crônicas podem ser assintomáticas.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico envolve hemograma para avaliar as condições sanguíneas, mielograma para análise direta do local afetado e biópsia da medula óssea para confirmação.
O tratamento é dividido em duas etapas: indução da remissão, buscando eliminar as células doentes sensíveis à quimioterapia, e consolidação para combater possíveis focos residuais.
Além da quimioterapia, transfusões sanguíneas e terapia-alvo, utilizando medicamentos específicos, têm-se mostrado eficazes. Pacientes não responsivos podem recorrer ao transplante de medula óssea, enquanto a radioterapia é usada mais raramente.
Fonte: Drauzio Varella