Remédio para depressão: como é o tratamento para depressão? Entenda
Veja quais remédios são indicados para tratar depressão

Conforme um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um aumento de 25% no número de casos de ansiedade e depressão em todo o mundo durante o primeiro ano da pandemia de covid-19.
Em decorrência desse cenário, observou-se um considerável aumento no consumo de medicamentos para o tratamento de questões psiquiátricas. No Brasil, os antidepressivos emergiram como os medicamentos mais adquiridos, mesmo com a necessidade de apresentação de receita médica para a comercialização.
A seguir, veja os antidepressivos e ansiolíticos mais populares entre os brasileiros.
Remédios para tratar depressão
Os medicamentos psiquiátricos consistem em composições químicas que atuam no sistema nervoso central de maneiras diversas. Destinam-se a modificar a percepção, emoções e comportamento dos pacientes, aliviando os sintomas da depressão. Entre as formulações mais empregadas, destacam-se:
- Inibidores Seletivos de Serotonina e Norepinefrina (SNRIs), como a venlafaxina;
- Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRSs), como o bromidato de citalopram;
- Drogas com mecanismos únicos, exemplificadas pela bupropiona;
- Antidepressivos tetracíclicos, incluindo os noradrenérgicos e antidepressivos serotoninérgicos específicos (NaSSAs), como a mirtazapina.
Alguns medicamentos desempenham papel tanto no tratamento de transtornos depressivos quanto na ansiedade.
Remédios para ansiedade
Os transtornos ansiosos frequentemente são tratados com medicamentos que também servem para a depressão.
Os mais comuns incluem ISRSs e SNRIs, tais como alprazolam, benzodiazepínicos, buspirona e lorazepam. Esses medicamentos agem bloqueando a recaptação ou reabsorção de serotonina e norepinefrina, aumentando a atividade dessas substâncias no cérebro.
Os ansiolíticos mais populares no Brasil
De acordo com a plataforma Zenklub, que oferece orientação psicológica online, os medicamentos mais utilizados no país incluem:
- Cloridrato de fluoxetina, que aumenta os níveis de serotonina no cérebro, sendo empregada no tratamento de transtornos depressivos, síndrome do pânico, bulimia, entre outros;
- Hemitartarato de zolpidem, atuando como sedativo no tratamento de distúrbios do sono;
- Escitalopram, que eleva os níveis de serotonina e é eficaz contra síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtornos sociais;
- Sertralina, que restaura o equilíbrio da serotonina, sendo usada no tratamento de transtornos de ansiedade, síndrome do pânico, entre outros;
- Clonazepam, indicado para distúrbios epilépticos, transtornos ansiosos, de humor e síndromes psicóticas.
É crucial enfatizar que nenhum princípio ativo deve ser consumido sem a orientação de um médico especializado. Pacientes que identificarem sintomas como irritabilidade, frustração, preocupação excessiva com o futuro, medo, insônia ou cansaço frequente devem buscar a ajuda de um psiquiatra.
Este profissional realizará uma análise detalhada dos sintomas, considerando aspectos como histórico familiar, social, traumas e físicos, para propor um tratamento adequado.
Fonte: Estadão Saúde