Câncer de próstata: 4 suplementos que ajudam na saúde masculina, segundo nutricionista
O suplemento alimentar pode trazer mais energia e proteínas para o organismo, auxiliando na prevenção e tratamento de doenças

O câncer de próstata é a neoplasia que mais atinge o sexo masculino, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Ainda segundo dados recentes do Instituto, o número estimado de novos casos no Brasil, no triênio de 2023 a 2025, é de 71.730.
Para ajudar na prevenção e tratamento da doença, especialmente no Novembro Azul - mês de incentivo à conscientização e combate ao câncer de próstata -, a nutricionista Cíntia Moser (11844D-CRN2) destaca o papel dos suplementos alimentares.
As substâncias podem ajudar tanto na prevenção do câncer quanto no tratamento. Confira a seguir.
Câncer de próstata: o papel da alimentação
Os bons hábitos de vida podem melhorar consideravelmente a chance de não desenvolver o câncer. É neste cenário que surge a alimentação equilibrada, a prática de atividades físicas frequentes e a suplementação alimentar.
"Além dos já citados exercício físico regular e uma alimentação saudável, é imprescindível reduzir o consumo de bebida alcoólica e de gordura saturada, além de adequar a ingestão de alimentos fontes de nutrientes antioxidantes, como as frutas, os legumes, as hortaliças e oleaginosas”, explica Cíntia
Evitar alimentos gordurosos também ajuda no combate à obesidade, condição de risco para o desenvolvimento de câncer e outras doenças.
O Inca, inclusive, cita que "o excesso de gordura corporal pode potencializar o risco de câncer de próstata avançado".
Os 4 suplementos
Segundo a nutricionista, estudos específicos comprovam que alguns suplementos da linha de antioxidantes são fundamentais.
"O suplemento alimentar trará aporte energético e proteico adequado nesse momento, evitando assim o catabolismo, ou seja, a degradação muscular desse organismo, pois a desnutrição só vem agravar o estado de doença do paciente oncológico", cita.
Alguns exemplos de suplemento são:
- Vitamina D: ajuda a regular o crescimento e a diferenciação das células;
- Glutamina: reforça todo o sistema imunológico, principalmente nos momentos de alto estresse;
- Ômega 3: age como anti-inflamatório e como fonte de ácidos graxos essenciais;
- Cúrcuma: além de ser um poderoso antioxidante, a Cúrcuma também colabora na recuperação de processos inflamatórios.
É de extrema importância respeitar as fases do tratamento e a individualidade de cada paciente.
"A alimentação de cada paciente deve ser individualizada, já que dependerá da fase de tratamento que esse paciente está, se cirúrgica e hormonal, também do estado nutricional e que se encontra o paciente.
Cíntia acrescenta: "como regra geral, na alimentação do paciente oncológico, deve-se evitar as gorduras saturadas e trans e escolher uma dieta rica em compostos bioativos antioxidantes, anti-inflamatórios e quimioprotetores”.
Fontes:
Cíntia Moser - 11844D-CRN2 - Nutricionista especialista em Nutrição Esportiva e Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos.