Diabetes

DIABETES TIPO 1 E TIPO 2: Qual a DIFERENÇA entre os dois TIPOS de DIABETES? Saiba os SINTOMAS e como DIAGNOSTICAR

Entenda a difereça entre os sintomas da diabetes tipo 1 e tipo 2 e seus tratamentos

Natália Melo
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Natália Melo
Publicado em 04/05/2023 às 11:18 | Atualizado em 04/05/2023 às 11:32
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Diabetes - FOTO: Reprodução/Freepik

A Diabetes Mellitus é uma condição de saúde que a glicose se acumula no sangue de forma crônica, causando várias complicações.

Um carboidrato consumido se quebra em moléculas de glicose no organismo, que devem ser enviadas para o interior das células a fim de se tornarem energia, garantindo o funcionamento do corpo.

Para entrar nas células, a glicose precisa do auxílio de um hormônio chamado insulina, que é produzido pelo pâncreas.

No entanto, qualquer problema prolongado nesse mecanismo pode comprometer o processo de produção de energia e levar ao acúmulo de glicose, o que pode levar ao diagnóstico de diabetes.

DIABETES TIPO 1:

A diabetes tipo 1 é uma condição autoimune em que os anticorpos impedem as células do pâncreas de produzir insulina.

Desse modo, a glicose não consegue encontrar nas células para ser transformada em energia, se acumulando na corrente sanguínea.

O acúmulo de glicose no sangue é chamado de hiperglicemia e tem alguns sintomas, como:

  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Fome constante;
  • Sede constante;
  • Aumento da vontade de urinar;
  • Perda de peso;
  • Náuseas;
  • Vômito.

A diabetes tipo 1 é responsável por cerca de 5% a 10% dos casos, segundo dados do Ministério da Saúde.

O tratamento da diabetes tipo 1 consiste em injeções diárias do hormônio insulina, a fim manter os níveis de glicose em uma faixa considerada “normal”.

Além disso, é recomendado ter em casa um aparelho chamado glicosímetro, que serve para monitorar os níveis de glicose no sangue através de uma pequena amostra.

DIABETES TIPO 2:

Já a diabetes tipo 2 ocorre quando algumas células do corpo não conseguem reconhecer a insulina produzida pelo pâncreas, o que se chama de resistência à insulina.

O excesso de peso, sedentarismo e maus hábitos alimentares são fatores que contribuem com o desenvolvimento da diabetes tipo 2, bem como o histórico familiar.

Alguns sintomas causados pela hiperglicemia da diabetes tipo 2 são:

  • Infecções frequentes;
  • Visão embaçada;
  • Formigamento nos pés;
  • Dificuldade de cicatrização;
  • Furúnculos.

Segundo o Ministério da Saúde, a diabetes tipo 2 corresponde a cerca de 90% dos casos.

Para o tratamento da diabetes tipo 2, é utilizado medicamentos prescritos pelo médico que atuam impedindo a absorção da glicose dos alimentos ou estimulando a produção de insulina pelo pâncreas.

DIAGNÓSTICO DA DIABETES:

Após a análise dos sintomas e do histórico familiar do paciente, a diabetes é diagnosticada através de um exame de sangue ou de urina.

Normalmente, antes do diagnóstico definitivo da diabetes tipo 2, há uma fase de pré-diabetes que é muito importante na prevenção pois, com uma mudança de hábitos, o quadro pode ser revertido.

Há também diferença na idade que as diabetes costumam a ser diagnosticadas: enquanto a tipo 1 é mais comum de acontecer na infância e na juventude; a diabetes tipo 2 só costuma aparecer após os 40 anos.

Além de ser controlada com o tratamento adequado prescrito por um médico, os pacientes com diabetes também devem tomar alguns cuidados, como evitar lesões, controlar o peso, praticar atividade física e ter uma alimentação balanceada.

REFERÊNCIAS:

Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/. Acesso em 04/05/2023.

Secretaria de Saúde do Paranáhttps://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Diabetes-diabetes-mellitus. Acesso em 04/05/2023.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2020/08/03/diferencas-entre-o-diabetes-tipo-1-e-o-diabetes-tipo-2/. Acesso em 04/05/2023.

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