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Quem tem suor excessivo (hiperidrose) geralmente passa por transtornos sociais e psicológicos - FREEPIK/BANCO DE IMAGENS
Existem pessoas que têm o suor excessivo em áreas do corpo como axilas, pés e mãos. É a chamada sudorese ou hiperidrose. O problema costuma impactar a vida social e profissional. No Brasil, a doença atinge de 1% a 3% da população. O estresse é um dos fatores que favorecem a intensidade do sintoma, que pode se intensificar em dia de prova, reunião de trabalho, liderança de uma equipe. Há, inclusive, casos de crianças e adolescentes que já sofreram bullying na escola e de executivos que demonstraram insegurança ao conduzir reuniões, devido à hiperidrose.
A solução definitiva para essa condição é a cirurgia do suor ou simpatectomia. “Até 15 dias após o procedimento, começa-se a ver o resultado”, esclarece o médico e cirurgião torácico Mário Gesteira.
A cirurgia é feita por vídeo, com pequenas incisões, e há duas variações:
A cirurgia do suor no tórax: procura eliminar o suor em excesso do rosto, couro cabeludo, pescoço, mãos, axilas e o odor das axilas
A cirurgia do suor no abdome: locais das nádegas, virilhas, coxas, pés e também para retirar o mau cheiro dos pés
"Até 15 dias após o procedimento, começa-se a ver o resultado”, esclarece o médico e cirurgião torácico Mário Gesteira - DIVULGAÇÃO
A cirurgia da hiperidrose pode ser feita em qualquer idade, mas é aconselhada depois dos 14 anos, tanto em mulheres como homens.
A simpatectomia é uma cirurgia minimamente invasiva, segura e rápida, que resolve o problema do suor excessivo nas mãos e nas axilas definitivamente. O procedimento consiste em uma pequena incisão na região do tórax para acessar a cadeia simpática.
“Por se tratar de um procedimento pouco invasivo, o tempo de permanência hospitalar é curto, e o retorno às atividades normais é rápido. Os resultados estéticos e psicológicos também são imediatos”, afirma o cirurgião torácico da Clínica do Suor, Wolfgang Aguiar.
Vale frisar que a simpatectomia é coberta por planos de saúde.
Titular da coluna Saúde e Bem-Estar, do JC. Jornalista desde 2003 formada pela Unicap. É doutoranda em Saúde Pública pela Fiocruz PE e mestre em Saúde da Comunicação Humana pela UFPE. Tem especialização em gerontologia pela Estácio. Já recebeu 27 prêmios com foco na temática do jornalismo em saúde.
