Mauro Cid diz que comandante da Marinha era o "golpista mais radical"
Presidente da Câmara reclamou que não houve detalhamento das medidas de ajuste do IOF. "Vamos ver como o plenário se comporta", disse Hugo Motta

JOGANDO A TOALHA
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reclamou que, na apresentação da proposta alternativa ao projeto de aumento do IOF, “não houve muito detalhamento” e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, insistiu na alta do tributo. “Vamos ver como o plenário se comporta”.
MARINHEIRO RADICAL
Ao contrário das tradições militares, o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, “era o mais radical quando defendia um golpe de Estado”, segundo o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL). Garnier teria agido “com espírito de infantaria”.
SOBROU PARA BOLSONARO
Depois de afirmar que Jair Bolsonaro fez alterações na “minuta do golpe”, o tenente-coronel Mauro Cid declarou que o hacker Walter Delgatti, contratado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), esteve na residência oficial do governo. Após sair do Palácio da Alvorada, o hacker e a deputada foram se ver com o general Paulo Sérgio de Oliveira, então comandante do Exército, por recomendação de Bolsonaro.
ZAMBELLI JÁ ERA
A Câmara não vai precisar votar a perda de mandado de Carla Zambelli porque “quando há uma conclusão de julgamento no STF, não cabe mais ao presidente colocar isso em votação porque já tem uma condenação”. Com esse argumento, Hugo Motta confirmou como “única alternativa” declarar o cargo vago. O suplente, aliás, já assumiu o mandato.
TUDO PELAS MALVINAS
O presidente argentino, Javier Milei, apelou ao papa Leão 14 para que interceda junto ao Reino Unido “pela abertura de diálogo” sobre a soberania das Ilhas Malvinas [que os ingleses chamam de Ilhas Falkland]. A guerra durou pouco mais de dois meses - abril e junho de 1982 - e matou 649 argentinos, 255 britânicos e três civis.
PENSE NISSO!
Enquanto as cortinas e persianas são trocadas no Comitê de Imprensa, o Palácio do Planalto alterna momentos de muito corre-corre com o silêncio de quem busca uma informação exclusiva.
De uma sala onde estão instalados os assessores da Secom (Secretaria de Comunicação) vem um zum-zum-zum: a equipe do presidente Lula da Silva (PT) encontrou, finalmente, a pedra filosofal para recuperar o prestígio perdido nas redes sociais.
Lula vai pegar o aparelho celular - bem isso - no celular vai procurar o WhastsApp e mandar mensagens diretas ao cidadão, falando das entregas do seu governo.
Os palacianos estão copiando uma estratégia do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que, vire e mexe, manda um “zap” para um líder comunitário, obviamente, escolhido a dedo.
Um macete que João não contou a Lula: é que tem que ser ele quem vai escrever as mensagens: “o outro lado é um bicho desconfiado”, e a “jogada” pode naufragar.
Pense nisso!