Mesmo com os salamaleques, França deve dizer não a acordo com Mercosul

MENSALÃO - 20 ANOS
De todas as histórias mais mal contadas, a da mulher do presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), foi também a mais “criativa”. Ela ia religiosamente à agência do Banco Rural “pagar a fatura da TV por assinatura”. Não sei por que o Oscar demorou 20 anos para chegar.

DÁ COM UMA MÃO…
Luiz Fux, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes são os três ministros que completarão 75 anos e se aposentarão, entre os anos de 2028 e 2030. Três nomeações do próximo presidente da República.

…COM A OUTRA TIRA
No campo da direita, o discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é de que, “mais do que o próprio presidente da República”, o que realmente faz sentido para mudar “o destino do Brasil”, é ter uma bancada forte no Senado, especialmente para nomeações nos tribunais superiores e agências reguladoras. “Nós decidiremos quem vai ser indicado ao Supremo. As agências só terão pessoas qualificadas”.

CRIME NÃO É!
Tem muita gente que enche o peito para ler o release que a autoridade policial distribuiu, dizendo que foram apreendidos, “com o militante”, uma trouxa de maconha, dinheiro em espécie e uma balança de precisão. Até o Congresso Nacional, tão conservador, já pacificou esse conceito.

ALCKMIN TOPOU
O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), deve ser o representante do Brasil na reunião do G7 no Canadá, de 15 a 17 de junho. Lula anda muito enfadado “com essas viagens longas e pouco tempo de fala”.

FACA DE DOIS [LE]GUMES
Atribuída ao ex-presidente do Corinthians Vicente Matheus (1908-1997), a expressão pode ter muitos significados. A coluna quer somente o que indica falta de conhecimento.

BONJOUR, PARIS!
Deslumbrado com a “paparicagem” francesa ao seu governo - que derrete dia após dia - Lula criticou os “algoritmos manipulados” e a inteligência artificial nas campanhas eleitorais: “Imagina o que vai ser uma campanha eleitoral com inteligência artificial? Vai ser 100% de mentira.”

PENSE NISSO!
Chamo de gota de sensatez - pois o voto do ministro André Mendonça dá uma boa chacoalhada nessa onda autoritária em que boa parte dos ministros submergiu o Supremo Tribunal Federal.

Em nome de certos valores, incluindo alguns dos seus interesses mais escusos, integrantes do Judiciário brasileiro vêm asfixiando a democracia. E, analisando bem, contam com o apoio e os aplausos de alguns democratas da chamada “revolução gourmet”.

Nessa toada não é possível nutrir esperanças de que prevaleçam as liberdades - inclusive aquelas que nos levam a desconfiar de processos paramentados de imparciais.

“Liberdade, ainda que à tardinha…”

Pense nisso!