Relator do projeto do Imposto de Renda garante a prefeitos que municípios não terão perdas de recursos

LISONJEADA
No Palácio Campo das Princesas, assessores próximos à governadora Raquel Lyra asseguram que - embora tenha ficado lisonjeada por ter sido lembrada para compor a chapa com o presidente Lula da Silva (PT) - o que se sabe é que a sua prioridade em 2026 é Pernambuco. A coluna apurou que não houve uma conversa dela com o PSD, nesse sentido.

BISCUIT DE PORCELANA
Tudo o que a primeira-dama não quer ser é uma “figura meramente decorativa”. Sobre o episódio em que Rosângela Lula da Silva na quebra de protocolo na China, durante um jantar com o presidente Xi Jinping, ela afirmou. “Eu não sou um biscuit de porcelana. Eu não vou ao jantar só para acompanhar meu marido”.

PROMESSA É DÍVIDA
Como os prefeitos tenham deixado Brasília nesta semana “levando na mala além de saudade”, promessas também foram distribuídas em abundância. Uma delas foi feita pelo deputado Arthur Lira (PP-AL). Relator do projeto de lei que altera faixas do Imposto de Renda, ele garantiu aos representantes das prefeituras que não haverá perda de arrecadação.

‘UFA, QUE ALÍVIO!
A reação do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, foi de alívio, deixando claro que “ninguém é contra que haja reescalonamento das isenções”. O problema, segundo ele, reside “na compensação dessa isenções”.

A PERDER DE VISTA
Diante do pouco interesse demonstrado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na instalação da CPMI do INSS, é prudente apostar que o funcionamento ficará, mesmo, para o segundo semestre.

UMA IMAGEM
Sebastião Salgado (1944-2025) disse, certa vez, em um encontro com alunos de fotografia em Brasília, que “imagem é a imagem” e que “não existe essa de disputar imagem com a palavra”. Tenho, pelo mineiro de Aimorés, uma gratidão singular por tudo o que ele fez pela fotografia.

PENSE NISSO!
Brasília é movida a interesses, boatos, alguns poucos atos sinceros - e uma inquietação constante: arrancar a folhinha diária do calendário.

A derrapada se dá quando a imprensa só é chamada para passar pano nas traquinagens estatais. Qualquer informação que não tenha o selo “oficial” corre o risco de ser tratada como se fosse a antinotícia.

Vamos pegar como exemplo o que hoje é o Salão Verde, o principal da Câmara dos Deputados. Para boa parte dos parlamentares, o que importa são “likes”, o conteúdo é secundário. Sem a importância que deveria ter.

As eleições de 2026 serão movidas por esses interesses. E se o conteúdo dos candidatos for “escondido” talvez nem falta faça. A sociedade precisa repensar seus valores.

Pense nisso!