Depois da derrapada, Lula escuta partido e aceita indicação de pernambucano para as Comunicações
Legado de J. Borges faz sucesso em exposição no Congresso Nacional. Como uma unanimidade, o artista de Bezerros recebeu elogios das autoridades

PARA EVITAR SURPRESAS
O presidente Lula da Silva (PT) chamou ao seu gabinete, o ex-ministro das Comunicações Juscelino Filho (MA), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP) e o senador paraibano Efraim Filho. Todos do União Brasil. Antes, a ordem no Planalto era que não apresentassem nome a Lula que mais tarde viesse a dizer não. Conforme a Rádio Jornal anunciou em primeira mão, o pernambucano Frederico Siqueira Filho, atual presidente da Telebras, foi confirmado no cargo de ministro das Comunicações.
FICOU FEIO
Lula estava ressabiado com sua ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que na semana passada anunciou como certo, o nome do deputado Pedro Lucas (União Brasil-MA). Na terça-feira (22) o parlamentar disse que não aceitava o convite.
MOURÃO, MOURÃO!
O movimentado salão Azul, o principal do Senado, recebia grupos de vereadores de todo o país e princesas e a rainha da Festa do Vinho, no Rio Grande do Sul. Aí, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) parou para atender “as beldades gaúchas”, fazer um elogio às promotoras do evento e tirar fotos.
POR ESSA NÃO ESPERAVA…
…nisso, dois vereadores do interior da Paraíba pedem também para tirar uma foto com o ex-vice-presidente. “Mas rapaz”, disse o senador, “depois de tirar foto com as lindas mulheres, vêm vocês…”. Elielson do Gesso e Ademir Marinho, ambos do PSB de Bananeiras (PB), foram logo enviando para seus correligionários, a foto deles dois abraçados com Hamilton Mourão. “Homem de fibra”, disse Elielson.
J. BORGES NO CONGRESSO
Políticos pernambucanos, artistas inspirados em sua xilogravura e um grupo de choro, tocando Pixinguinha (1897-1973), se encontraram no salão Negro, o mais importante do Congresso Nacional, na exposição “J. Borges - Poesia e Arte”. “É um orgulho danado fazer parte desse trabalho que pai deixou e, me sinto na responsabilidade de seguir tocando o seu legado e não deixá-lo em ‘stand by”, disse à rádio Jornal, Pablo Borges que de toda a obra do pai prefere “São Francisco”. “Que por sinal era seu nome”, completou. Ao fundo ouvia-se “Carinhoso” de Pedro Barrios, João de Barro e Alfredo Vianna “Ah, se tu soubesses como sou tão carinhoso. E o muito, muito que te quero”.
VISITA [NADA] HOSPITALAR
Quando o enfermeiro do DF Star chegou à enfermaria e anunciou a visita, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se arrumou todo, deu uma esticada nos cateteres. “Boa tarde, presidente sou Cristiane Oliveira, oficial de Justiça, trago uma citação do Supremo Tribunal Federal”. Bolsonaro sorriu aquele seu sorriso pergaminhoso. Voltou a assistir a TV que estava ligada em um canal de música gospel.
CREDIBILIDADE EM BAIXA
O governo recebeu com inquietação, relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) alertando que “programas sociais executados fora do Orçamento” pode comprometer “a credibilidade da política fiscal do governo”.
PENSE NISSO!
Contou-me um colega islandês que o presidente do país Guoni Jóhannesson recebeu uma advertência do Parlamento por ter ido a Londres, no funeral da rainha Elizabeth 2º (1926-2022), acompanhado de uma assessora de imprensa. Os parlamentares queriam que o presidente justificasse a necessidade da assessora.
Corta para o Brasil de 2025. O presidente Lula da Silva (PT) convidou os presidentes da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal, seu assessor internacional, um sacerdote amigo dos Silvas, a primeira-dama e um séquito de seguranças. Todo mundo rumo a Roma, para o funeral do papa Francisco. Precisava tudo isso? E a lista da comitiva brasileira nem está fechada.
Pense nisso!