Valorização do preço de venda de imóveis supera inflação no mês de maio
Considerando os últimos resultados mensais, o Índice FipeZAP desacelerou para uma alta acumulada de 7,66% nos últimos 12 meses - acima da inflação

As cidades brasileiras registraram aumento de 0,46% em maio de 2025 no preço de venda dos imóveis, representando desaceleração em relação ao mês anterior (+0,51%, de acordo com os dados da pesquisa FipeZap. Comparativamente, o incremento foi relativamente maior entre imóveis que contavam com apenas um dormitório (+0,59%), contrastando com o menor avanço dos preços identificado entre unidades que contavam com quatro ou mais dormitórios (+0,30%). Ao final de maio de 2025, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acumulou uma valorização de 2,89% no ano, superando marginalmente a inflação ao consumidor (+2,85%), considerando o IPCA/IBGE acumulado até abril e a prévia de maio, enquanto o IGP-M apresentou uma alta de 0,74% nos preços da economia brasileira.
PREÇO EM UM ANO
Considerando os últimos resultados mensais, o Índice FipeZAP desacelerou para uma alta acumulada de 7,66% nos últimos 12 meses, resultado que também se posicionou acima do IGP-M/FGV (+7,02%) e da inflação ao consumidor, dada provisoriamente pelo comportamento do IPCA/IBGE até abril e do IPCA-15 em maio* (+5,42%).
METRO QUADRADO
Com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em maio/2025, o preço médio calculado no âmbito do Índice FipeZAP foi de R$ 9.276/m². Imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 11.176/m²). Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra do último mês (R$ 13.349/m²).
Entre as 22 capitais monitoradas, Vitória (ES) se destacou por exibir o valor médio por metro quadrado mais elevado da amostra (R$ 13.349/m²), seguida por: Florianópolis (R$ 12.320/m²); São Paulo (R$ 11.560/m²); Curitiba (R$ 11.164/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.558/m²); Belo Horizonte (R$ 10.096/m²); Brasília (R$ 9.557/m²); Maceió (R$ 9.315/m²); Fortaleza (R$ 8.305/m²); Recife (R$ 8.157/m²); São Luís (R$ 8.066/m²); Goiânia (R$ 7.905/m²); Belém (R$ 7.851/m²); João Pessoa (R$ 7.497/m²); Salvador (R$ 7.449/m²); Porto
Alegre (R$ 7.286/m²); Manaus (R$ 7.077/m²); Cuiabá (R$ 6.698/m²); Campo Grande (R$ 6.450/m²); Natal (R$ 5.862/m²); Teresina (R$ 5.643/m²); e Aracaju (R$ 5.170/m²).