ProMorar Recife inicia metodologia participativa no bairro dos Coelhos
O ProMorar tem o objetivo de melhorar a infraestrutura de Comunidades de Interesse Social, além da macrodrenagem de rios e estabilização de encostas

O Programa de Requalificação e Resiliência Urbana em Áreas de Vulnerabilidade Socioambiental, o ProMorar Recife, inicia a metodologia participativa no bairro dos Coelhos. Lá serão implementadas, após ampla discussão com moradores e moradoras, melhorias com obras de urbanização integrada, beneficiando mais de 6 mil pessoas. A primeira reunião para apresentação do programa foi nesta quarta-feira (21).
Na apresentação, a secretária executiva do ProMorar, Beatriz Menezes, explicou os componentes do programa: infraestrutura resiliente, urbanização integrada e inovação da política urbana e habitacional. As ações que estão ocorrendo em outras comunidades de interesse social do Recife, como em Vila do Papel e na Comunidade do Bem, foram mostradas como exemplo para os participantes da reunião.
Logo depois, a equipe Social apresentou a metodologia participativa e sua importância para a execução das melhorias na área. A escuta da população beneficiada é uma das premissas do programa. “O ProMorar é, antes de tudo, um programa social. Precisamos escutar a população que mora na área para pensar no projeto que será executado”, explica Líbia Paixão, coordenadora Social do programa. “Essa metodologia garante que tudo seja executado de acordo com as expectativas e necessidades da população”, complementa. A previsão é realizar três oficinas gerais com moradores e moradoras e depois promover encontros com os segmentos de mulheres, crianças, idosos e jovens.
PROJETOS DE URBANIZAÇÃO
Após a finalização das oficinas serão elaborados projetos de urbanização integrada para os Coelhos. Esse projeto será submetido à aprovação da população para então ser licitado e iniciadas as obras.
PROMORAR
O ProMorar tem o objetivo de melhorar a infraestrutura de Comunidades de Interesse Social do Recife, além de atuar na macrodrenagem da bacia do rio Tejipió e na estabilização de encostas espalhadas pelos morros. O programa tem duração de seis anos, com conclusão prevista para maio/2029 e visa transformar áreas vulneráveis com financiamento no valor total de R$ 2 bilhões, resultado de uma operação de crédito junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).