FINANCIAMENTO | Notícia

Novo Minha Casa Minha Vida para quem ganha até R$ 12 mil: saiba o que propõe o governo

No projeto de orçamento aprovado no Congresso, o governo pediu uma nova ampliação de recursos para o Minha Casa, Minha Vida e foi atendido

Por Lucas Moraes Publicado em 20/03/2025 às 20:10

Com a Lei Orçamentária Anual (PLOA) aprovada, nesta quinta-feira (20), o Governo Federal dá mais um passo em direção à concretização de ampliação do seu programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Com remanejamento de recursos, a gestão espera ampliar a gama de beneficiários do programa, hoje restrito ao teto de renda média de R$ 8 mil. Em um aceno à classe média, o governo pretende elevar esse teto para até R$ 12 mil, ofertando juros mais acessíveis e viabilizando um redirecionamento de funding para o setor da construção civil. 

MAIS RECURSOS

No projeto de orçamento aprovado no Congresso, o governo pediu uma nova ampliação de recursos para o Minha Casa, Minha Vida, prevendo R$18,13 bilhões do Fundo Social para o programa este ano. A intenção seria fazer com que sobrasse mais recursos do FGTS para atender à demanda da nova faixa pretendida. 

Inicialmente, o governo tentou uma alteração no texto para que esse dinheiro pudesse ser usado em outras faixas, e não somente a Faixa 3, o que não foi apresentado nos votos do projeto. 

NOVA FAIXA DO MCMV

A nova faixa atenderá famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, com juros mais acessíveis do que os dos financiamentos com recursos da Poupança, linha que enfrenta dificuldades em função da escassez de recursos.

O MCMV é financiado com recursos do FGTS nas faixas 2 e 3.  Na faixa 1, os recursos vêm do Fundo de Arredamento Residencial (FAR). Na possível "faixa 4", os recursos viriam do FGTS, para financiar imóveis entre R$ 400 mil e R$ 500 mil, com juros menores do que os cobrados pelo mercado. 

Apesar de fontes já confirmarem a investida do governo, o Ministério das Cidades ainda mantém o silêncio sobre uma nova faixa do MCMV. Procurado pela reportagem, o ministério não respondeu aos questionamentos. 

 

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