Em Pernambuco, 21,32% das moradias são alugadas
Pernambuco tem 678.982 de seus 4.095.179 domicílios alugados. O número corresponde a 21,32% do total das casas referenciadas pelo IBGE no Estado

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações coletadas no bloco de quesitos relativos às características dos domicílios, do Questionário da Amostra da pesquisa do Censo. Em 2022, 72,7% da população brasileira residia em domicílios próprios de algum morador (já pago, herdado, ganho ou ainda pagando), 20,9% em alugados, 5,6% em cedidos ou emprestados (por empregador, familiar ou outra forma) e 0,8% em outras condições de ocupação. Em Pernambuco 87,07% dos domicílios são casas e 11,31% apartamentos. Recife é o município com o maior percentual de domicílios do tipo apartamento.
Vinte e um municípios não possuem domicílios do tipo apartamento, entre eles: Água Preta, Aliança, Angelim, Araçoiaba, Barreiros, Belém de Maria, Calçado, Camutanga, Iati, Ipubi, Itaquitinga, Lagoa do Carro, Machados, Maraial, Paranatama, Salgadinho, São Benedito do Sul, Sirinhaém, Solidão, Terezinha e Xexéu.
ALUGUEL EM PERNAMBUCO
Pernambuco tem 678.982 de seus 4.095.179 domicílios alugados. O número corresponde a 21,32% do total das casas do Estado. O Censo 2010 apontou 17,86% das residências nessa condição, o equivalente a 454.790 casas.
Os domicílios próprios já pagos no Estado somam 2.168.891 (68,11%) e os ainda não quitados são 160.374 (5,04%). Esses percentuais em 2010 eram de 72,46% e 2,02%, respectivamente.
As condições de ocupação dos domícilios apontam também que 158.919 são cedidos ou emprestados, o equivalente a 4,99% do total. Em 2010, esse índice era de 7,13% (181.421 domicílios).
PREÇO DO ALUGUEL
Já em relação aos preços cobrados pelo aluguel, conforme outro levantamento, do Fipe/Zap, o Recife fechou o mês de novembro com o terceiro aluguel mais caro do País. São Paulo (SP) se manteve
na liderança com o preço médio mais elevado (R$ 56,99/m2), seguida por Florianópolis (54,32/m2) e pela capital pernambucana: 54,05/m2.
Em relação à rentabilidade do aluguel, entre as capitais analisadas, destacaram-se os resultados em Manaus (8,09% a.a.); Belém (7,96% a.a.); São Luís (7,82% a.a.) e Recife (7,82% a.a.).
DADOS DO BRASIL
Em 2022, a proporção de brasileiros que viviam em domicílios alugados manteve a trajetória de crescimento e chegou a 20,9% da população. Em 2000, essa parcela era de 12,3% e, em 2010, de 16,4%. Ainda assim, há um considerável predomínio dos domicílios próprios, com 72,7% da população brasileira residido em domicílios de propriedade de algum dos moradores (já pago, herdado, ganho ou ainda pagando). Já 5,6% da população vivia em domicílios cedidos ou emprestados (por empregador, familiar ou outra forma) e 0,8% em outras condições de ocupação.
Em 2000, essas proporções eram de 76,8% para domicílios próprios, 9,7% para os cedidos e 1,2% em outras condições, e, em 2010, 75,2%, 7,7% e 0,7%, respectivamente. Os dados são do “Censo Demográfico 2022: Características dos domicílios - Resultados preliminares da amostra”, divulgado pelo IBGE.
“Essa é a primeira divulgação a partir do questionário da amostra do Censo Demográfico 2022, que é um questionário mais extenso e foi aplicado em cerca de 10% da população brasileira. No momento, essa divulgação é preliminar, pois o IBGE ainda não delimitou as áreas de ponderação, um processo, já em curso, que passa por consulta às prefeituras, para que as áreas estejam aderentes ao planejamento das políticas públicas”, explica Bruno Mandelli, analista da gerência de Indicadores Sociais do IBGE.
Em 2022, 87,0% da população brasileira residia em domicílios com paredes externas de alvenaria com revestimento ou taipa com revestimento. A segunda opção mais comum foi a alvenaria sem revestimento, com 7,6%, seguido da madeira para construção, com 4,1%. Em 2010, essas proporções eram de 79,0%, 11,6% e 6,9%, respectivamente.