Pressão de associações com centrais sindicais e partidos políticos travou investigação até a chegada da CGU e da Polícia Federal no INSS
Presidente do INSS sempre foi homem de confiança de Carlos Luppi que aprovou sistema de auxílio doença que explodiu déficit da previdência

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, pediu demissão 10 horas após operação da Polícia Federal identificar esquema fraudulento de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do instituto. Demorou.
Foi necessário uma ordem do presidente Lula ao ministro da Previdência, Carlos Luppi que o defendeu no desastrada entrevista onde defendeu o subordinado que ele mesmo escolheu e onde lembrou que Stefanutto era servidor que tinha lhe dado todas as demonstrações de ser exemplar e que fez parte do grupo de transição e que iria esperar as investigações em curso.
Confissão de crime
Conversa. Luppi sabia que a gestão de Alessandro Stefanutto no INSS tinha acabado há muito tempo desde quando os auditores da Controladoria-Geral da União chegaram na sede do INSS comunicando que estavam desenvolvendo uma investigação num conjunto de associações que desde o começo do governo Lula vinham se dedicando a extorquir aposentados e pensionista desviando todos os um espetacular volume de recursos que somados chegaram a R$6,3 bilhões.
Não fosse Carlos Luppi um personagem com enorme prestígio junto a Lula que lhe entregou o ministério com porteira fechada, não apenas Stefanutto para o próprio ministro teria sido convidado a sair também devido ao tamanho do escândalo que acobertou e tentou manter sob controle criando desde o final do ano passado uma espécie de controle de dados das associações a maioria ligadas a entidades sindicais
Como é o caso da Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical), a Unaspub (União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos) e a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) todas ligadas a partidos de esquerda.
Centrais sindicais
Essas entidades e mais outras oito tiveram suas atividades suspensas e proibidas de oferecer serviços que milhões de segurados do INSS sequer sabiam dos descontos. Um detalhe chama a atenção: todas têm suas sedes em Brasília e muitas se resumem a um conjunto de salas onde a única atividade era gerenciar a conta de serviços de call center terceirizados que contratavam para transformar segurados em sócios.
O que a CGU descobriu e a levou a chamar a Polícia Federal é que na verdade o que havia era um sistema que começava com a inscrição junto ao INSS como entidade associativa que se compromete a apresentar uma série de documentos sobre a sua condição legal e os contratos de adesão o que lhe abria o cadastro do INSS para abordarem os possíveis associados.
Sem documentos
A maioria nunca entregou nada ao departamento de auditoria do INSS foi a que Alessandro Stefanutto começou a ser investigado e servidores ligados a ele e a Carlos Luppi.
A operação realizada ontem quando a Polícia Federal cumpriu 200 mandatos deixou evidente que o INSS mesmo sabendo que era alvo de investigação da CGU não fez absolutamente nada.
Talvez acreditando que o processo se resumiria a uma recomendação de implantação de sistemas sem ações policiais e prisões. E é aí onde a figura de Carlos Luppi entra tem um enorme potencial de colocar o governo Lula no meio de uma investigação no Congresso, carimbando um novo escândalo.
Auxílio doença
O ministro é personagem de embates com servidores médicos do INSS em questões como a implantação de um sistema de aceitação de atestados médicos eletrônicos sem qualquer controle que fez explodir as despesas da conta do auxílio-doença para metade das despesas do INSS.
O Atestemed é um declaração digital onde um médico diz que o trabalhador precisa ser afastado do trabalho por até seis meses renováveis por mais seis. Com ele o empregado passa a receber seu salário do INSS limitado a 10 salários-mínimos.
Atestmed falhou
Alessandro Stefanutto é o criador do sistema e precisou enfrentar uma greve de peritos que durou meses em que foi acusado de prejudicar a categoria e não pedir a contratação de médicos peritos que fiscalizavam os trabalhadores.
O Atestmed revelou um fracasso bilionário mas Luppi o apoiou integralmente porque precisava reduzir as filas virtuais da Previdência nas filas nos postos de perícia, o que não aconteceu.
No caso dos descontos Alessandro Stefanutto passou a ser pressionado pelos dirigentes de associações sindicais e de deputados do PT e do PDT para não suspender os descontos sabidamente fraudulentos.
Desvio bilionário
Mas os desvios ficaram grandes demais. Descontos de mensalidades associativas concedidos pelo INSS saltaram de R$413 milhões em 2016 para R$2,8 bilhões em 2024. Isso quer dizer que o INSS ao processar as folhas faziam os descontos e repassavam um cheque às associações. No primeiro ano do governo Lula eles cresceram 83,99% e ano passado 119,29% sobre 2023.
Não há muita chance de todos os aposentados e pensionistas reverem seu dinheiro. Embora as investigações estejam sendo feitas, não dá para achar que essas entidades têm qualquer condição de devolver R$6,3 bilhões, que é o valor estimado pela Polícia Federal. As apreensões passam a milhões de reais desses valores.
Estrago feito
Mas o estrago no governo Lula já está feito. Ontem, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski tentou passar a imagem que foi o governo quem provocou as investigações que a CGU e a Polícia Federal estavam apresentando. Sem se dar conta que o maior suspeito de leniência estava na mesma mesa na entrevista coletiva. E quase não falaram que quem mandou prender foi um juiz federal a pedido do Ministério Público.
E que no Congresso aprove uma CPI para investigar o caso. Afinal, nada como um crime contra aposentados e pensionistas, gente que recebe apenas um salário-mínimo e um governo leniente que só agiu depois que a Justiça mandou prender seis pessoas e apreendeu 200 documentos nas agências do INSS em vários estados. Uma vitrine espetacular para deputados e senadores da oposição.
Mulheres apostadoras
Ainda não existem estudos mais consistentes, mas não há mais dúvida de que o perfil do apostador brasileiro em plataformas beta passou por uma transformação visível nos primeiros meses de 2025. Seu setor dominado majoritariamente por homens jovens, hoje já tem 47 mulheres com grande adesão entre os 30 e 49 anos indicando que a base de apostadores está se tornando mais heterogênea e exigente segundo um estudo do Instituto Locomotivo.
Outro fenômeno em destaque é o aumento do número de apostadores de classe média, em função do acesso facilitado por meio de aplicativos, plataformas com pagamentos por PIX e interfaces mais intuitivas têm atraído usuários que antes mantinham distância do setor. Segundo levantamento da Secretaria de Prêmios e Apostas, o Brasil já contabiliza 37 empresas autorizadas a operar no segmento.
Esse site aí
Nesta sexta-feira (25) o Patteo Olinda comemora sete anos de operação com ação especial com a campanha “7 anos, 7 motivos para celebrar com o Patteo”, que vai presentear 7 clientes com brindes exclusivos oferecidos por lojistas parceiros.
UniverCidade
A faculdade Estácio Recife aderiu ao programa “Universidade: Caminhos para a Transformação Acadêmica”, promovido pela Prefeitura do Recife. O projeto foi criado para consolidar a capital pernambucana como um polo de desenvolvimento científico e econômico voltado para as necessidades reais da cidade, por meio da parceria acadêmica e urbana.
Carmem e Marta
A posse da presidente do Comitê Feminino de Liderança Setorial liderado por Caroline Souto Maior terá as presenças da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, e da presidente do Conselho Superior Feminino da FIESP, Marta Livia Suplicy. A iniciativa tem como objetivo “discutir os desafios da participação feminina na indústria pernambucana e propor projetos e ações voltadas à visibilidade das mulheres no setor industrial”.
Alienação Fiduciária
Nesta quinta-feira (24), às 12h30, na sede da entidade, no Espinheiro, o Comitê Imobiliário Notarial e Registros (CINR) da Ademi-PE se reúne para falar de alienação fiduciária com o especialista Melhin Namem Chalhub. Especialista em Direito Privado, ele é autor de diversas obras jurídicas e importantes anteprojetos de lei, que incluem as normas que regem a alienação fiduciária de bens imóveis e o patrimônio de afetação nas incorporações imobiliárias.
Alto padrão
A Vale do Ave faz evento nesta quinta-feira para celebrar a entrega do Edifício Capiba, com VGV de R$140 milhões, na área que mais se desenvolve em Boa Viagem. Com a finalização de mais esse empreendimento, a incorporadora já soma mais de 300 mil metros quadrados construídos na Zona Sul. O Capiba tem projeto de Marco Antonio Borsoi, com 93 unidades com 108 metros quadrados.
Futuro da saúde
O Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) fundado pela Algar Telecom abriu as inscrições para o programa Brain Open – Futuro da Saúde. A iniciativa busca conectar e formar parcerias com startups com tecnologias disruptivas que melhorem a experiência de cuidado em saúde e bem-estar. As inscrições estão abertas até 23 de maio.
Fundo cannabis
A Ease Labs, empresa brasileira especializada em produtos farmacêuticos à base de cannabis, anunciou a oferta pública coordenada pelo Itaú BBA Assessoria Financeira S.A. Itaú BBA, de títulos no valor de R$30 milhões, direcionada a investidores profissionais. No ano passado, a empresa também recebeu um aporte de R$25 milhões vindos dos fundos Airborne, RJ Capital, Bullside e investidores anjo.
Banco de Couro
Todo mundo conhece a força das exportações de soja, milho, algodão, carnes,frango e porco. Mas poucos sabem que o couro brasileiro é um dos principais produtos mais exportado pelo país, com 79% da produção nacional destinada ao mercado internacional. Dados do Projeto Brazilian Leather, revelam que o Brasil exporta anualmente 181 milhões de metros quadrados de couro, consolidando-se como um dos maiores fornecedores globais do setor.
A cadeia automotiva é um dos principais destinos desse material, comprando 37% das peles voltadas ao revestimento de veículos no exterior. Com o crescimento das vendas de automóveis e a busca por soluções que valorizem a estética e a durabilidade dos interiores, o couro nacional ganhou protagonismo como matéria-prima de alto valor agregado.
Obrigando as indústrias de produtos de conservação criar produtos para atender a uma demanda cada vez maior de veículos SUV com interior com bancos revestidos de couro. Não raro peles exportadas e que voltam ao Brasil processadas em forma de partes dos veículos
XP Bitcoin
A Rico, plataforma de serviços financeiros da XP Inc., está anunciando o lançamento do primeiro fundo da casa focado em Bitcoin. O Rico Bitcoin Dólar é um fundo voltado para o investidor que busca exposição à principal criptomoeda com investimento mínimo de R$100,00 e mais a menor taxa de administração em um fundo focado nesta moeda digital, de apenas 0,40% ao ano.
Artesãs
Um projeto do Instituto Casa Astral que promove formações, feiras e espaços de diálogo e troca para cerca de 40 artesãs da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata promove a Feira Rede Astralize, evento que busca fortalecer a identidade das comunidades envolvidas e fomentar o desenvolvimento local. Será neste sábado (26), das 14h às 19h na Casa Astral, no Poço da Panela, gratuito, aberto ao público e com intérprete de libras.