Brasil precisa definir que rota deseja tomar para se player no mercado global de carros híbridos com etanol
Evento focou na questão da possibilidade de o Brasil liderar o debate sobre motorização elétrica combinada com o etanol como solução de melhor equilíbrio ambiental

Evento liderado pelo Sindaçucar em parceria com o Grupo EQM, liderado pelo empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, o Fórum Nordeste vem, há quase duas décadas, debatendo com lideranças nacionais do setor de energia a partir da cana-de-açúcar sempre com o foco no potencial de negócio do etanol que nos últimos ganhou o discurso de energia renovável mirando a descarbonização da economia global.
O Fórum Nordeste sempre recebe a visita de autoridades importantes. Este ano, além do presidente da Câmara, Arthur Lira e do ministro da Defesa, José Múcio, uma dúzia de deputados federais recebeu a governadora Raquel Lyra que deu uma visão do que o seu governo programa para estimular a economia.
Liderar o debate
Este ano, o evento focou na questão da possibilidade de o Brasil liderar o debate sobre motorização elétrica combinada com o etanol como solução de melhor equilíbrio ambiental sendo mais eficiente que o carro elétrico que todo mundo incensa, mas que no final das contas só é melhor do que gasolina de petróleo.
Na conferência de abertura o consultor Plínio Nastari, considerado o maior especialista em economia agroindustrial a partir da matriz cana-de-açúcar pôs do dedo na ferida afirmando que a eletrificação veicular não será suficiente para evitar as mudanças climáticas e que sem a participação de países como a Índia e Brasil oferecendo carbono neutro a proposta de -1,5º em 2050 já era,
Eficiente é o híbrido
Nastari que falou antes do VP da Atlantis, João Irineu Medeiros, a voz da gigante automobilística no setor de eletrificação, disse que veículos Hídricos Flex emitem usam menos minerais e emitem carbono na proporção de/1/53 que um veículo elétrico puro.
Ele também disse que é conversa furada o discurso de que agricultura Alimentar não funciona com agricultura energética porque o Brasil é a prova de classe mundial que a integração da cana de açúcar já é parte do negócio seja com as culturas de soja, milho e amendoim. Isso sem falar na cadeia produtiva que opera com bagaço hidrolisado, para geração de energia e outras indústrias bioletricidade, biogás e biometano, pellets de bagaço e C02.
Precisa fazer conta
Mas ele advertiu que o debate precisa qual é a Métrica da Sustentabilidade e escolher qual caminho tomar escolhendo se vai cuidar da emissão no cano de escape, da origem da energia ou se vai cuidar da origem da energia ao descarte. Para Nastari o Brasil o caminho tomado pela diversificação tem o potencial de tornar o país não apenas neutro da emissão de carbono, mas de um dos únicos com emissão negativa.
E finalizou a conversa fazendo uma continha de padaria mostrando que entre 1975 e 2022 a gasolina substituída com adição de etanol permitiu a economia de quase (US$ 296,42) US 300 bilhões para compra de petróleo que influiu numa redução da necessidade de pelo menos U$646 bilhões de para o financiamento da dívida externa.
O ouro do RN
A Aura Minerals, uma mineradora de ouro que pertence à gigante Dundee Corporation anunciou que o Estudo de Viabilidade do Projeto Borborema, desenvolvido no Rio Grande do Norte que a mina de ouro a céu aberto tem perspectiva de produção de 748.000 onças (oz) de ouro, em 11 anos de vida útil com investimento superior a US$ 188 milhões. Ao atingir o limite de produção de 2.000.000 onças de ouro, o projeto será encerrado. A Aura Minerals informou também que já deu início aos processos legais para obter as licenças necessárias do projeto.
OR Novonor
Liderada pelo executivo, Pedro Pessoa, que atuas há 15 anos na companhia a OR, braço imobiliário do Grupo Novonor em Pernambuco, vai expandir a operação no estado para além da Reserva do Paiva estimando Valor Geral de Vendas (VGV) passa de R$1,2 bilhão. A empresa tem quase mil unidades residenciais vendidas e 1.140 comerciais. No próximo dia 13 de setembro, no Beijupirá, ele falará dos novos investimentos.
TAP Partner
Na próxima terça-feira(12), os empresários Kathia e José Guilherme Pontes apresentarão o novo espaço integrado da TAP Partner e Pontestur Lazer, em Pernambuco. O Diretor da TAP para América Latina, Carlos Antunes trás sua equipe no Brasil para o evento. A Pontestur atende 800 passageiros corporativos em deslocamentos diários e registrou aumento em mais de 200% no faturamento de 2019 a 2023. O serviço ativo 24 horas é um dos diferenciais da agência de turismo do Grupo Pontes, com 40 anos no mercado.
REC Convention
Vai se chamar Recife Expo Center o centro de feiras e convenções integrado ao complexo do Porto Novo Recife no Cais de Santa Rita. O projeto de Jerônimo Cunha Lima terá oito mil metros quadrados, capacidade por evento para até sete mil pessoas.
Energia represada
A potência instalada de geração de energia solar nos telhados das residências do Brasil ultrapassou a marca de 11 gigawatts (GW) em agosto, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Os investimentos acumulados nos sistemas instalados nas coberturas somam mais de R$56 bilhões no País. Entretanto existe de 1 GW em sistemas solares represados pelas concessionárias no Brasil.
Sucesso do out-door
O velho e eficiente outdoor ganhou nome de mídia externa (Out Of Home), mas ainda é o segundo meio mais consumido no Brasil. O estudo Inside OOH 2023, da Kantar IBOPE Media, revelou que ele atinge 95% da população de Recife. Presente em diferentes momentos da rotina dos brasileiros, o outdoor é vista, principalmente, em estabelecimentos comerciais (72%), transportes (64%), mobiliário urbano (63%) e grandes formatos (59%).
Devo não nego
Vem aí um novo embate no Congresso sobre um artigo da MP 1.118/2023 relacionado a crédito tributárias das empresas que segundo a nova legislação deve ser apurado e informado à Receita Federal e poderá ser objeto de compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, ou ressarcimento em dinheiro. Mas a Medida Provisória determina que se o crédito fiscal não tiver sido objeto de compensação, a Receita efetuará o seu ressarcimento em até 48º mês (quatro anos após) após a solicitação. Além disso, a MP diz que o valor do crédito fiscal não pode ser computado na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins o que na prática é mais tributação.