Foi demitido e não sabe por onde começar? Talvez o maior bloqueio não seja profissional — e emocional
A demissão machuca mais do que o ego — ela atinge a identidade. Não é só o emprego que se perde. Vem o silêncio. A pausa. A sensação de vazio.

Pouca gente fala sobre isso, mas eu vou começar com uma verdade incômoda: o maior obstáculo após uma demissão não é refazer o currículo. Não é atualizar o LinkedIn. E nem sair se inscrevendo para dezenas de vagas. É lidar com o impacto emocional da demissão. Você pode até racionalizar, repetir para si mesmo que “isso acontece”, que “foi o mercado” ou que “logo aparece outra coisa”. Mas por dentro, muitas vezes, o que está gritando é o medo, a insegurança, a dúvida sobre o próprio valor.
Se você está vivendo isso, este artigo é para você. Aqui, eu quero te conduzir por uma jornada de aprendizado e descoberta, para te ajudar a enxergar com clareza o que pode estar te travando — e o que fazer, de forma estratégica, para reconstruir sua trajetória sem carregar o peso da culpa ou do medo.
A demissão machuca mais do que o ego — ela atinge a identidade
Não é só o emprego que se perde. Muitas vezes, o profissional sente como se tivesse perdido parte da própria identidade. Você acordava, se vestia, produzia, resolvia problemas, entregava resultados — e, de repente, tudo aquilo é interrompido. Vem o silêncio. A pausa. A sensação de vazio.
E junto com isso, aparecem pensamentos como:
- “Será que fui incompetente?”
- “E se eu não conseguir voltar ao mercado?”
- “Como vou explicar essa demissão?”
Essas perguntas não são técnicas — são emocionais. E enquanto estiverem abafadas, tentando ser ignoradas, vão continuar sabotando sua confiança em qualquer processo de recolocação.
O que ninguém te conta sobre o pós-demissão
A pressa por se recolocar esconde um perigo: pular o processo de elaboração emocional. Você pode até sair distribuindo currículos, atualizando perfis e agendando entrevistas. Mas se estiver carregando mágoa, frustração ou um sentimento de fracasso, isso aparece nas entrelinhas. Recrutadores percebem quando o discurso está inseguro. Recrutadores sentem quando o brilho no olho está apagado. Recrutadores escutam mais do que você diz — eles percebem como você se posiciona.
E é aí que vem o alerta: mais do que tentar “provar seu valor” nas entrevistas, você precisa, primeiro, resgatar sua autopercepção de valor. Porque nenhuma estratégia funciona se, por dentro, você não acredita mais no que tem a oferecer.
A dor emocional que sabota decisões estratégicas
Negar o impacto da demissão é como continuar correndo com o tornozelo torcido. Você até se move, mas com dor, limitação e risco de piorar o quadro. O medo de não ser escolhido novamente, o receio de ter uma “mancha” na trajetória ou o sentimento de humilhação por ter sido desligado… tudo isso afeta diretamente sua capacidade de decidir com clareza, de negociar bem, de se posicionar com firmeza e de enxergar oportunidades com olhos limpos.
Quando essa dor não é reconhecida, o profissional entra no piloto automático. Começa a aceitar qualquer vaga, mesmo que não faça sentido. Se submete a salários abaixo do que merece. Evita entrevistas por medo de repetir o fracasso. Ou, simplesmente, paralisa — mesmo querendo muito se mover.
A consequência de não lidar com a dor da demissão
A maior consequência de não enfrentar esse processo emocional é a estagnação silenciosa. É aquela sensação de que a vida está passando, mas você ficou parado. Que o tempo está correndo e você está ficando para trás. Que os outros estão conseguindo — e você não.
Isso gera um ciclo cruel: quanto mais você se cobra, mais a autoestima cai. Quanto mais ela cai, mais difícil fica se recolocar. E quanto mais difícil, mais solitária a jornada parece. É um looping invisível que, se não for interrompido com clareza e estratégia, pode durar muito mais do que deveria.
O que realmente ajuda a virar o jogo
Antes de pensar em atualizar seu currículo, você precisa reorganizar sua percepção interna. Sem esse passo, qualquer movimento externo corre o risco de ser apenas uma tentativa de se sentir produtivo — sem, de fato, gerar avanço real. É a clareza emocional e estratégica que permite tomar decisões alinhadas com o que você realmente deseja e merece.
E isso passa por três pilares fundamentais: reconhecer e validar o impacto emocional — aceitar que a dor é legítima e não é sinal de fraqueza; reorganizar sua narrativa profissional — entender que não é sobre o que aconteceu, mas sobre como você escolhe contar sua história a partir de agora; e buscar clareza sobre o que te diferencia — para então transformar essa percepção em um posicionamento sólido no mercado.
Diagnóstico de Carreira: o passo que devolve clareza e direção
É exatamente para esse momento e outros momentos da carreira que criei o Diagnóstico de Carreira. Uma sessão estratégica onde analisamos:
- O impacto da sua trajetória até aqui;
- Como o mercado pode estar te enxergando agora;
- Quais pontos emocionais ainda estão influenciando sua performance;
- E como transformar sua dor em clareza, sua frustração em estratégia e sua estagnação em movimento.
Seu próximo passo não é se apressar — é entender o que precisa ser curado
A demissão dói — e tudo bem. Mas ela não define o fim da sua história, apenas marca o início de uma nova fase. Se você quer retomar o controle da sua carreira com estratégia, clareza e segurança emocional, agende agora seu Diagnóstico de Carreira.
Bruno Cunha, Administrador, Psicanalista, Headhunter e Especialista em Carreira, Ex-Diretor do Grupo CATHO em estados do Brasil, com experiência há mais de 19 anos assessorando profissionais (técnicos, gestores, consultores, docentes, empreendedores e autônomos/liberais) que buscam recolocação, mudança de emprego, desenvolvimento profissional ou transição de área/carreira, através métodos de diagnósticos profissionais capazes de identificar necessidades individuais de centenas de profissionais. Autor do livro “Descubra: você tem um Emprego ou uma Carreira?”. Mais de 41 mil seguidores no Linkedin e mais de 60 mil seguidores no Instagram, Docente em Pós-Graduação de renomadas instituições de ensino e Colunista do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação e da UOL, e publicações diversas na TV GLOBO, SBT, RECORD TV, JOVEM PAN, TRANSAMÉRICA, FOLHA CAPITAL, JORNAL UNIÃO, dentre outros. Atual Diretor da ASSESSORIA DE CARREIRA com Bruno Cunha.
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