MERCADO DE TRABALHO | Notícia

Por que os recrutadores fazem sempre as mesmas perguntas? (E o que você deveria estar respondendo, mas não está!)

Agora vem a parte mais reveladora: enquanto você responde acreditando que está indo bem, o recrutador pode estar anotando exatamente o contrário

Por BRUNO CUNHA Publicado em 06/04/2025 às 17:41

Você já deve ter notado que, em quase toda entrevista de emprego, os recrutadores fazem perguntas muito parecidas. “Me fale sobre você.” “Quais são seus pontos fortes?” “Onde você se vê em cinco anos?” E a famosa: “Por que deveríamos te contratar?”

A primeira impressão é que são perguntas óbvias. Que fazem parte de um roteiro batido. Mas e se eu te dissesse que essas perguntas não estão ali para serem respondidas literalmente? Que, na verdade, o verdadeiro teste está no que você revela sem perceber? Vem comigo no artigo de hoje e vamos aprofundar esse tema!

Vamos começar com o básico: por que essas perguntas se repetem tanto?

Essas perguntas são formuladas para acessar informações invisíveis. Muito além do conteúdo técnico, os recrutadores querem entender como você pensa, o que você prioriza, como se posiciona, como estrutura sua narrativa e, principalmente, como se enxerga no mercado.

Não são suas palavras que mais importam. É o que elas escondem. E é aqui que a maioria dos profissionais falha — inclusive os mais experientes.

Por exemplo:

Quando você responde “me fale sobre você”, eles não querem um resumo do seu currículo. Eles querem entender como você organiza sua trajetória, quais marcos você valoriza e como você conecta passado, presente e futuro.

Quando perguntam sobre seus pontos fortes, o que está sendo observado é o seu nível de autoconhecimento, clareza e a habilidade de comunicar valor com confiança.
E quando questionam sobre onde você se vê em cinco anos, o que está em jogo é a sua ambição, seu senso de direção e o quanto suas expectativas estão alinhadas à cultura e ao momento da empresa.

O que está por trás da sua resposta (e você talvez não saiba)

Agora vem a parte mais reveladora: enquanto você responde acreditando que está indo bem, o recrutador pode estar anotando exatamente o contrário.

Você pode demonstrar insegurança sem perceber. Pode soar indeciso, genérico ou até desconectado da realidade da vaga. E, o mais comum: você pode estar revelando, sem querer, que está perdido na própria carreira.

A forma como você se expressa, os exemplos que escolhe, a linguagem que usa, o foco da sua narrativa — tudo isso entrega sinais que nem sempre você tem consciência de estar emitindo.

É por isso que responder bem a uma entrevista não é sobre decorar respostas. É sobre ter clareza de carreira. E é aqui que muitos tropeçam.

O verdadeiro problema (que ninguém te contou): falta de direção clara

A maioria dos profissionais que fracassa em entrevistas não falha por incompetência. Falha porque não sabe contar sua história de forma estratégica. Falta coerência. Falta foco. Falta posicionamento. E isso acontece porque não há um plano de carreira estruturado.

Você pode até ter experiência, resultados e boa formação. Mas, sem clareza sobre quem você é como profissional, o que você busca e o que você entrega com diferencial, nenhuma resposta vai ser suficientemente boa.

Esse é o ponto-chave: entrevistas de emprego revelam o que está desorganizado na sua trajetória. E o pior? A entrevista acontece quando você menos pode errar — em um momento crítico de transição ou recolocação.

A maior consequência de não resolver esse problema

Se você continua indo para entrevistas com a sensação de que “falou tudo certo, mas não foi chamado”, saiba que não está sozinho.

A dor de ver outras pessoas, menos experientes ou até menos qualificadas sendo contratadas, é real. Ela mina sua confiança. Faz você duvidar do próprio valor. E o mais grave: te leva a acreditar que talvez não seja bom o suficiente.

Mas o problema não é você. É o seu posicionamento. Sem um diagnóstico comportamental claro para entrevista, você não consegue enxergar onde está errando — e pior, não consegue corrigir a rota a tempo.

E quanto mais tempo isso passa, mais difícil fica. Você começa a aceitar vagas abaixo do seu potencial, perde ânimo de buscar oportunidades melhores, e se sabota sem perceber. A sua carreira para de andar — e você continua girando em círculos, acumulando frustração e insegurança.

O que fazer agora?

Se você se viu nesse artigo, é porque está naquele momento valioso em que você reconhece que existe um problema real, mas ainda está procurando a raiz dele.

E o próximo passo precisa ser objetivo: você precisa de um diagnóstico comportamental para entrevista.

Mas não qualquer um. O Diagnóstico que eu ofereço foi desenvolvido exatamente para profissionais que estão enfrentando essa fase de transição e recolocação. Ele vai te ajudar a:

Descobrir os bloqueios invisíveis que impedem sua contratação;
Construir uma narrativa profissional estratégica;
Definir o seu posicionamento com clareza;
E sair das entrevistas com convicção de que você dominou sua história — e não apenas “respondeu perguntas”.

Vamos conversar sobre isso? Eu quero te ouvir. Quero entender onde sua carreira está travando. E, principalmente, quero te mostrar que existe uma saída — estruturada, personalizada e totalmente possível.

Se você chegou até aqui, esse é o seu sinal. Me chama nas minhas redes sociais e vamos marcar uma conversa. Sem compromisso. Sem julgamento. Só uma troca real para entender como destravar a sua recolocação com clareza e estratégia.

Sua carreira não pode mais depender da sorte em entrevistas. Ela precisa depender de você — com as ferramentas certas.