POLITICA | Notícia

Guerra de narrativas é usada pela oposição para não pôr em votação projetos do Governo na Alepe

A insistência da base governista para que sejam colocados em votação os projetos do Governo, está levando a oposição a usar uma guerra de narrativas

Por TEREZINHA NUNES Publicado em 16/05/2025 às 9:30

A insistência da base governista na Assembleia Legislativa para que sejam colocados em votação os projetos do Governo retidos na casa, está levando a oposição a usar uma guerra de narrativas pra justificar um comportamento que não tem mais sentido agora que os projetos em análise já tiveram vencidos os prazos de análise previstos na própria Constituição Estadual e no Regimento Interno no Poder Legislativo.

A estratégia mais recente nesse sentido foi a de transformar em um verdadeiro cavalo de batalha a visita ao plenário, levado pela líder do Governo, deputada Socorro Pimentel, do Administrador da Ilha de Fernando de Noronha, Milton Luna, conhecido da maioria dos parlamentares, que apenas queria entregar ao presidente um ofício enviado pelo Conselho de Moradores, solicitando mais celeridade na sabatina do novo administrador da Ilha, Virgílio Oliveira, sob a justificativa de que os moradores estão sendo prejudicados pela falta de um administrador que toque as demandas do local.

O presidente da comissão de Justiça, deputado Alberto Feitosa, a quem cabe marcar a sabatina, criticou esta quinta-feira a deputada, dizendo que ela teria desrespeitado o procedimento padrão na casa, dando acesso ao plenário a alguém que não tinha sido autorizado e de ter ido com o mesmo ao local onde fica o presidente e a mesa diretora, no momento em que o presidente se pronunciava, para assinar o recebimento do requerimento. Justificou que, com esse procedimento, ela teria, mesmo talvez sem querer, criado dificuldades para uma solução do problema. “Eu não tenho problema em marcar a sabatina agora não posso aceitar que alguém venha à Alepe estabelecer prazo”.

Socorro Pimentel nega isso. Diz que o presidente do Conselho foi com ela ao gabinete do presidenta às 11 horas mas como ele não estava presente e ela soube que Álvaro se inscrevera para falar no plenário, remarcou com Milton para estar de volta às 14 horas.

“Fui, então com ele até a antessala, mas quando chegamos o presidente já falava. Não vi problema em introduzi-lo no plenário a meu convite pois seria uma forma de encontrar o presidente. Não fiz nada mais que isso e ele nos recebeu muito bem. Disseram também que Milton teria dado prazo à Alepe para se pronunciar quando isto não é verdade e o vídeo da gravação da imprensa demonstra. Eu espero que as pessoas, ao invés de ficar procurando problemas onde eles não existem, começassem a trabalhar para dirimir conflitos e chegarmos a entendimento que é o melhor para todos”.

Dia 20, Santuário do Morro da Conceição será inaugurado

O novo Santuário do Morro da Conceição será entregue à população, completamente restaurado, no próximo dia 20 às 19h30 quando haverá uma missa e haverá o rito de Dedicação da Igreja e benção do novo altar, que precisou ser reconstruído após o desabamento de teto que deixou mortos e feridos. Recuperado em tempo recorde – o desabamento ocorreu em 30 de agosto do ano passado – o templo foi, segundo o Governo do Estado, que projetou a obra e assegurou os recursos para construí-la, erguido observando todas exigências de segurança. As paredes de vidro foram restauradas e recolocadas além de um novo sistema de ar condicionado.

INSS ainda não sabe de onde virão os recursos para os aposentados

Em entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, esta quinta-feira, o presidente do INSS, Waller Junior, não soube informar de onde virão os recursos para o ressarcimento dos aposentados que foram lesados por golpistas. Disse que a cada reclamação que receber o Instituto chamará a entidade que pediu o desconto para que ela prove que foi autorizada a fazê-lo e, não havendo comprovação, a entidade terá prazo de 15 dias para devolver o dinheiro. Como isso pode ser mais demorado se cogitou a possibilidade de se contingenciar verbas do Orçamento da União para agilizar a devolução dos valores mas o ministro Fernando Haddad disse que esta quinta-feira à tarde que isso ainda não está em cogitação.

Pergunta que não quer calar

Quando vai parar o mimimi entre Governo e Oposição para que a Assembleia volte ao seu nível normal de trabalho?

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