Akihito

Comitê especial começa a estudar abdicação do imperador do Japão

Ao contrário de muitos países europeus, nos quais a abdicação de reis e rainhas é relativamente comum, as leis imperiais do Japão não permitem a renúncia do trono

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Publicado em 17/10/2016 às 12:21
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Ao contrário de muitos países europeus, nos quais a abdicação de reis e rainhas é relativamente comum, as leis imperiais do Japão não permitem a renúncia do trono - FOTO: Foto: KAZUHIRO NOGI / AFP
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Especialistas de um comitê do governo do Japão realizaram seu primeiro encontro nesta segunda-feira (17) para estudar como acomodar o aparente desejo do Imperador Akihito de abdicar do trono, em um país no qual o líder não pode se expressar politicamente. 

Ao contrário de muitos países europeus, nos quais a abdicação de reis e rainhas é relativamente comum, as leis imperiais do Japão não permitem a renúncia do trono e a constituição pós-guerra do país estipulam o imperador como um mero "símbolo", com nenhum poder político. 

A aceitação da renúncia de Akihito representa um grande desafio ao sistema e levanta uma série de questões legais e políticas. 

Os membros do comitê - cinco acadêmico e um empresário - deve entregar um relatório no começo do ano que vem após entrevistarem especialistas em constituição, monarquia e história. 

Imperador Akihito

O imperador, de 82 anos, sugeriu abdicar do trono em uma rara mensagem pública em vídeo divulgada em agosto, citando sua idade e preocupação com sua capacidade de cumprir com suas responsabilidades. A mensagem de Akihito foi sutil e o imperador não usou a palavra "abdicação", pois a falar de forma aberta poderia ter violado seu status constitucional. Fonte: Associated Press.

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