No dia 30 de janeiro, ainda no começo do Campeonato Pernambucano, o Jornal do Commercio alertou para os problemas da defesa tricolor no jogo aéreo – na ocasião, dos 7 gols sofridos, cinco haviam saído em jogadas pelo alto. E agora, depois de levar dois assim do zagueiro Bruno Aguiar, do Sport, na derrota por 2x1 no Clássico das Multidões, o sinal vermelho está ligado para as semifinais, que começam no próximo domingo, contra o Salgueiro, no estádio Cornélio de Barros. Dos 26 tentos sofridos pelos corais na temporada (22 pelo Estadual e 4 pela Copa do Brasil), 15 saíram de jogo aéreo, correspondente a 57,6%. Já o Carcará marcou 16 de seus 35 gols desta forma (45,7%).
No momento, a defesa do Santa é a terceira melhor do Pernambucano ao lado do Sport, perdendo apenas para a do Náutico (21 gols sofridos) e a do próprio Salgueiro (19). Nas últimas partidas, demonstrou uma melhora de rendimento, que ajudou o time a emendar oito vitórias consecutivas no Estadual – interrompidas ante o Leão. Ainda assim, dos quatro gols tomados nesta sequência, três surgiram de bolas alçadas na área.
O zagueiro Vágner explicou que neste tipo de jogada todos têm responsabilidade de marcação. “Na bola parada, não se culpa só a defesa. É um sistema defensivo. É um detalhe a ser corrigido, não fugimos da responsabilidade, sabemos que temos de melhorar”, disse o defensor.
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