Revolta

Mãe do torcedor assassinado com um vaso sanitário pede que parem com a violência nos estádios

"Não quero ver mãe nenhuma sentindo essa dor", lamenta Joelma Valdevino.

Do JC Online
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Publicado em 04/05/2014 às 11:51
Foto: Felipe Lima
"Não quero ver mãe nenhuma sentindo essa dor", lamenta Joelma Valdevino. - FOTO: Foto: Felipe Lima
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Com informações do repórter Felipe Lima.

Inconsolável, Joelma Valdevino, com poucas palavras, pede que a justiça faça alguma coisa para acabar com a violência nos estádios. Segurando a camisa do Sport e vestida com uma jaqueta do Estaleiro Atlântico Sul, onde Paulo Ricardo trabalhava, a mãe do torcedor lamenta: "Não quero ver mãe nenhuma sentindo essa dor."

Ao lado dela, o tio do rapaz, Jorge Valdevino da Silva Filho questiona a capacidade do Brasil sediar a Copa do Mundo 2014. "O nosso país está pronto para receber um evento como este?" Ele ainda critica os dirigentes do Santa Cruz. "Ele disse que o Santa Cruz estava disposto a ajudar. Em que sentido? Até agora não recebemos notícia de lá. E ele mentiu", continuou, referindo-se a Antônio Luiz Neto, dirigente do clube pernambucano. "Cadê a segurança dentro do estádio? Ele disse que o estádio já estava fechado, que os refletores estavam apagados, que o estádio estava vazio. E quem jogou o vaso lá de cima? Eles? Alguém é culpado."

Tiago Valdevino da Silva, que também é tio de Paulo Ricardo, informou que amanhã a família vai se inteirar como poderão ingressar com uma ação contra o Santa Cruz. Eles estão esperando o advogado da família voltar de viagem.

 

 

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