NEGÓCIOS

Prêmio da Ernst & Young reconhece empreendedores

Premiação ocorreu numa casa de eventos em São Paulo na quinta-feira (08/12)

Ângela Fernanda Belfort
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Ângela Fernanda Belfort
Publicado em 11/12/2016 às 8:01
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Premiação ocorreu numa casa de eventos em São Paulo na quinta-feira (08/12) - FOTO: Foto: divulgação
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SÃO PAULO – A crise ficou de fora e não foi convidada para o 19º Prêmio Empreendedor do Ano, realizado pela consultoria Ernst & Young na noite da última quinta-feira na Casa Charlô, na capital paulista. Para se ter uma ideia, as empresas presentes na categoria Master (a premiação ainda inclui as Emerging e Sustentável) tiveram um crescimento médio de 50% da sua receita nos últimos três anos e aumentaram os seus postos de trabalho em 42%. Isso num período em que o País vive uma das piores crises da sua história. O PIB do Brasil praticamente estagnou em 2014, com uma performance de 0,1%, caiu 3,8% em 2015 e em 2016 deve novamente registrar queda próxima aos 3%.

“É importante reconhecer a causa empreendedora, as histórias de sucesso, dar uma maior visibilidade a esses cases que mostram a ousadia e a inovação. O empreendedorismo está na base de toda sociedade desenvolvida”, resume o CEO da Ernst & Young, Luiz Sérgio Vieira. O prêmio é dividido em três categorias: Master – para empresas e grupos líderes de mercado; Emerging, que reconhece iniciativas em expansão e com alto potencial de crescimento e, por último, a Sustentável, na qual são escolhidos projetos de grandes empresas na área de sustentabilidade. 

O vencedor da categoria Master foi o presidente da empresa Bio Ritmo, Edgard Corona. “A nossa intenção era fazer uma academia de ginástica de padrão mundial e acessível a mais pessoas”, diz Corona. Dentro desse modelo de democratizar o acesso à atividade física, a empresa implantou 214 unidades no Brasil – incluindo quatro no Recife – e 83 na América Latina. Com o prêmio principal da noite, a Bio Ritmo representará o Brasil no Ernst & Young Empreendedor Mundial do Ano, etapa global da premiação que ocorre em Monte Carlo, no Principado de Mônaco, em junho de 2017. Lá estarão os ganhadores das premiações realizada em 60 países.

HOMENAGEADOS

Ainda na categoria Master, foram homenageados os empreendedores: Eloi D’Avila (Flytour), Guilherme Paulus (Grupo GJP), Ricardo Roldão (Roldão Atacadista), Sandro Garcia Rodrigues (Hinode) e Halim Nagem (Nagem). “Estou muito feliz de estar aqui. Quando começamos, as pessoas acreditavam que na área de tecnologia só existia São Paulo e Rio de Janeiro. A gente andava com um mapa para mostrar onde é o Recife”, lembra Halim. A empresa iniciou suas atividades vendendo disquetes e hoje comercializa hardware, software, papelaria e eletrônicos em 70 lojas espalhadas pelo País. 

Na categoria Emerging, os vencedores foram Eduardo Bontempo e Claudio Sassaki, da Geek que atua na área de educação. “A tecnologia traz a possibilidade de dar escala a uma proposta capaz de mudar a educação no Brasil”, comenta Eduardo Bontempo. A empresa desenvolveu soluções que permitem aos professores, estudantes e gestores acompanharem em tempo real o desempenho dos alunos. Essas ferramentas foram usadas por três milhões de jovens. 

Já na categoria Sustentável, o vencedor foi Francisco Razzolini, diretor da Klabin. “A sustentabilidade está no DNA da família. Nos dois últimos anos, investimos R$ 8,5 bilhões”, afirma Razzolini, referindo-se a uma nova fábrica inaugurada em junho deste ano no Paraná autossuficiente em energia elétrica e com tecnologia ambiental de ponta.

A repórter viajou a convite da Ernst & Young

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