A termelétrica de Fernando de Noronha será aposentada. O arquipélago vai receber duas usinas solares, 13 pequenas turbinas eólicas e uma usina marítima, que vai produzir energia a partir das ondas do mar. As novidades serão anunciadas na manhã da sexta-feira, dia 22, pelo secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja.
O secretário, o diretor do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), Eduardo Serra, e representantes da UFPE, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) assinarão, também na sexta (dia 22) um convênio para a construção de uma usina heliotérmica em Petrolina. O investimento é de R$ 27,5 milhões.
A usina heliotérmica deve ficar próxima à usina de energia solar fotovoltaica que também será instalada em Petrolina num projeto da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). A usina heliotérmica usa fluidos (produtos químicos) que concentram o calor da energia do sol e depois geram energia, enquanto na usina de energia solar fotovoltaica são colocadas placas que transformam a radiação em energia.
O evento será na manhã da sexta-feira (dia 22), às 9h, na reitoria da UFPE. Ainda durante o evento, Marcelino Granja vai dar detalhes dos seis projetos que serão implantados para a geração de energia limpa em Fernando de Noronha. Atualmente, o arquipélago produz energia a partir da queima de combustível fóssil, o que é poluente. Além dos empreendimentos já citados, Noronha deve receber também uma usina que vai transformar lixo em energia.