Carnaval

Izzy Gordon volta à Garanhuns com disco novo

A cantora acaba de lançar o terceiro CD, Negro azul da noite

JOSÉ TELES
Cadastrado por
JOSÉ TELES
Publicado em 14/02/2012 às 6:00
Leitura:

 “É segunda vez que canto em Garanhuns, durante o Carnaval, e a terceira em Pernambuco, que é um estado pelo qual sou apaixonada. Gosto de viajar pelo país inteiro, mas tenho uma queda especial por Pernambuco, esta coisa da cultura muito forte, me encanta”, derrama-se elogios a cantora paulista Izzy Gordon. Filha de músico e compositor, Dave Gordon, nascido na Guiana (antiga Guiana Inglesa), e sobrinha de uma das maiores compositoras da MPB, Dolores Duran, ela começou a cantar profissionalmente relativametne tarde, aos 21 anos. Mas tem um curriculo vasto, começou a gravar com Grêmio Recreativo Amigos do Samba Rock Funk Soul, do qual participava Skowa, participou de várias bandas, além de ter grvado com nomes como JOrge Ben Jor (no disco 23). Só gravou o primeiro disco em 2005, Aos mestres com carinho, pelo qual foi indicada ao Grammy Latino e ao Prêmio Tim, na categoria Revelação Feminina.
Izzy Gordon volta a Garanhuns com um disco lançado no final do ano passado, Negro azul da noite, saído com selo da gravadora Joia Moderna, um nicho de cantoras, criado pelo DJ Zé Pedro: “Tem mesmo muito mais cantoras, do que cantores. As mulheres tem mais facilidades de se abrirem para expressar suas emoções, o que não é muito comum nos homens. Quando um cantor consegue isso, vira idolatria, porque poucos cantam assim”, comenta Izzy que, no entanto, fez um disco suave, embora não exatamente intimista: “Negro azul da noite é um disco legal para se ouvir com a pessoa de quem se gosta. Ou até mesmo sozinho, porque é um trabalho carinhoso, aconchegante”, comenta seu álbum, na base da propaganda é o melhor negócio.
Em 210, lançou o segundo CD, O que é que eu tenho pra dizer. Negro azul da noite é mais um disco temático, um repertório com canções pinçadas de autores negros, indo do samba ao soul: “São músicas de gente como Cassiano, Tim Maia, Paulinho da Viola, Geovana, que é pouco conhecida. É o lado B deste pessoal. O DJ Zé Pedro, que pesquisador, selecionou boa parte do repertório”.
Na apresentação no Garanhuns Jazz Festival, naturalmente não será a do disco novo, até porque, mesmo não cantando no meio da folia, a época não comporta um repertório mais apropriado a um teatro ou casa noturna: “Vou cantar músicas dos meus três discos, da uma geral na minha carreira”, sintetiza a cantora, que sabe agradar platéia seletas. Afinal, já fez apresentações privê para o U2 (para quem abriu shows), e Paul McCartney,

Últimas notícias