
O violinista austríaco de 49 anos Benjamin Schmid é uma das atrações da 20° edição do Virtuosi, que vai até o próximo domingo (17). Com apresentação marcada para hoje (15), no Teatro de Santa Isabel, o músico, que já foi indicado ao Emma Award for Best Classical Album, se mostra ansioso para o show e o futuro.
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Começando a tocar muito jovem, já sabia desde cedo que queria ser um profissional. "Sempre tinha música na nossa casa. Eu comecei a tocar com cinco anos. O mais importante foi fazer música câmara juntos na minha família e o interesse e a importância da música na nossa vida diariamente. Quando tinha dez anos eu já sabia que queria ser um violinista profissional e a partir disso comecei a focar nisso", revelou Benjamin.
O jazz sempre foi seu ponto central. "Jazz era conhecido na nossa família como uma forma de arte grandiosa e que valia a pena dar atenção para ela. E crescer assim, como criança, eu eventualmente acabei descobrindo Stephane Grapelli, que depois virou a minha mentora, Django, Modern Jazz Quartet, Miles, Bird, Dizzy, Coltrane, Zaeinul, Weather Report e por aí vai. Era um alerta para mim que a música do Século XX era muito sobre o desenvolvimento fantástico do Jazz"
Sobre o programa que vai realizar no Virtuosi, ressaltou que "Eu irei tocar as Estações de Vivaldi: uma das músicas mais pitorescas já composta. Também irei tocar as Estações de Piazzola, que é uma resposta sulamericana a Vivaldi 200 anos depois. Eu estou ansioso para tocar com os meus amigos brasileiros. Com o Brahms vamos tocar o Quarteto para Piano em G Menor, e terá um final surpresa bem gipsy. É ótimo poder tocar com os irmãos Altino", conta.
Quando perguntado sobre o que achava da audiência brasileira, ele contou: "Eu amo o seu entusiasmo, como são abertos e são gratos pelo o que estão vivenciando. Eu consigo sentir que a música está indo direto para os seus corações.
Confira a programação completa da vigésima edição do Virtuosi aqui.