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Conheça Francisco, a banda vencedora do Pré-AMP

Sexteto é liderado por Francisco Nery e se apresenta no domingo de Carnaval, no polo de Casa Amarela

Valentine Herold
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Valentine Herold
Publicado em 27/02/2014 às 10:40
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Sexteto é liderado por Francisco Nery e se apresenta no domingo de Carnaval, no polo de Casa Amarela - FOTO: Foto: Divulgação
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Em seus dez anos de música, Francisco Nery fundou e participou de diversas bandas de garagem. Entre elas, Os Baleiros, cover de Zeca Baleiro. Mas, assim como muitos grupos formados por adolescentes, nenhum dos projetos vingou. Em 2013, ele decidiu então encabeçar mais uma tentativa musical, desta vez com o seu nome para firmar de fato a iniciativa. O sexteto Francisco foi o vencedor do festival Pré-AMP, no último domingo (23). A decisão do júri veio após o grupo tocar ao vivo no palco da Rua da Moeda junto às outras cinco finalistas: Maria Takai, A Cria, Beetlejuice, Cabugá e Aliados CP.

Formada ainda por Rafael Céu (guitarra e teclado), Arthur Fernandes (guitarra), Karl Kingman (baixo), Artur Dantas (controlador) e Eduardo Guerra (bateria), a banda leva como prêmio um show no Carnaval do Recife, na segunda-feira, às 18h, no polo de Casa Amarela, e outro no palco Pop do próximo Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), além gravação e mixagem de um álbum, e a tiragem de mil cópias. Francisco já está com o repertório e a dinâmica da apresentação planejados e ensaiando. “No Pré-AMP tocamos seis músicas, foi um show curto. Mas dessa vez, no Carnaval, teremos mais tempo, vamos tocar outras faixas e também imagino que releituras de outros artistas”, diz o idealizador do sexteto. 

Francisco avalia que, desde seus 14 anos, quando começou a fazer música, seu som mudou consideravelmente. “De lá para cá pude ver coisas mais amplas. No início, tinha muita influência do hardcore e coisas que eu nem escuto mais”, relembra. Atualmente, Gilberto Gil, Lula Queiroga, Caetano Veloso são agora os artistas que mais influem no processo de composição do cantor. As letras de Francisco carregam característica do lirismo e as melodias trazem marcas de bossa nova e o pop rock.

Além de se dedicar à música, Francisco está se formando em Letras pela Unicap. O palco e a sala de aula são, para ele, muito parecidos. “Ambas as profissões tratam de passar informação, mensagens. O que muda é a linguagem”, conta. Para o futuro, o músico pretende levar um espetáculo que possa conglomerar a música e as artes cênicas, para dentro de um teatro.

 

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