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Hotsite do JC vence prêmio nacional de saúde

Reportagem Doenças sem fim, publicada no JC Online, foi a vencedora do 8º Prêmio de Jornalismo & Saúde, o antigo Alexandre Adler, organizado pelo Sindicato dos Hospitais do Rio de Janeiro, na categoria website

Do JC Online
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Publicado em 04/11/2013 às 8:05
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Reportagem Doenças sem fim, publicada no JC Online, foi a vencedora do 8º Prêmio de Jornalismo & Saúde, o antigo Alexandre Adler, organizado pelo Sindicato dos Hospitais do Rio de Janeiro, na categoria website - FOTO: NE10
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O hotsite  Expedições, doenças sem fim, que retrata a tragédia repetida ao longo de 100 anos em famílias e comunidades pernambucanas expostas a nove enfermidades negligenciadas, lançado em agosto do ano passado pelo JC, conquistou o primeiro lugar do 8º Prêmio de Jornalismo & Saúde, o antigo Alexandre Adler, organizado pelo Sindicato dos Hospitais do Rio de Janeiro, na categoria website. É uma das cinco melhores reportagens de todo o Brasil da área de saúde selecionadas pelo prêmio, que avaliou ainda trabalhos divulgados em rádio, TV, jornal e revista

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A repórter especial Veronica Almeida, da Editoria de Cidades do JC,  responsável pela concepção, apuração, produção de texto e edição do hotsite recebe o prêmio em cerimônia a ser realizada na noite desta segunda-feira (4), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O trabalho tem fotos e vídeos do  repórter fotográfico Rodrigo Lobo, e edição de vídeos do editor de conteúdo do JC Online, Diogo Menezes. Design e front-end foram de Fábio Monteiro e Carolina Cani, sob supervisão de Karla Tenório. Houve ainda a colaboração dos fotógrafos Hélia Scheppa e Marcos Pastic.
 
O mesmo trabalho conquistou o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo e sua versão impressa recebeu menção honrosa do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde 2013,  organizado  em parceria com  a  Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI), da Colômbia, além de ter sido finalista do Prêmio Esso 2012. A reportagem denuncia a persistência de esquistossomose, Chagas, leishmaniose, tuberculose, hanseníase, filariose, tracoma, verminose e febre reumática, resgatando documentos de antigas expedições  sanitárias e narrando histórias atuais de desigualdade num Estado que tem crescimento econômico acelerado.

O especial mostra crianças expostas à esquistossomose e outras verminoses, tomando banho e fazendo necessidades fisiológicas nos rios porque não têm banheiro em casa. Descobriu jovens da cidade e do interior com o coração quase parando por causa de uma doença sem registro obrigatório, que é a febre reumática. Deparou-se com adolescentes grávidas marcadas pela hanseníase e leishmaniose. Resgatou  herdeiros da doença de Chagas, além de uma nova geração vítima de tracoma e tuberculose. Foi atrás da quase exterminada filariose, que ainda atormenta quem mora junto a córregos e esgotos.

Do Prêmio SindhRio 2013 participaram  126 trabalhos, de 60 veículos de onze estados. "O júri avaliou os trabalhos inscritos levando em consideração critérios como importância social, oportunidade, qualidade da informação, profundidade e abrangência do tema abordado, além do grau de dificuldade para sua produção ", informa a organização.

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