Ração contaminada provoca morte de 245 cavalos em quatro estados do país
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a contaminação ocorreu por falhas no controle das matérias-primas

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Com informações da Agência Brasil.
Cerca de 245 cavalos morreram após consumirem rações contaminadas da empresa Nutratta Nutrição Animal. A primeira denúncia foi registrada em 26 de maio e, desde então, casos foram identificados em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a contaminação ocorreu por falhas no controle das matérias-primas, que continham resíduos de plantas do gênero crotalaria. Essas plantas produzem a substância tóxica monocrotalina, detectada nas análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).
O Mapa informou que, em todas as propriedades investigadas, apenas os equinos que consumiram produtos da empresa adoeceram ou morreram. Animais que não ingeriram a ração permaneceram saudáveis, mesmo em contato com os demais.
Como resposta, o ministério instaurou um processo administrativo, aplicou auto de infração e suspendeu a fabricação e comercialização de rações para equídeos — medida posteriormente estendida a rações para todas as espécies animais.
Mesmo com a interdição, a Nutratta obteve autorização judicial para retomar parte da produção.
“Mesmo com a interdição determinada pelo ministério, a empresa [Nutratta Nutrição Animal] obteve na Justiça autorização para retomar parte da produção não destinadas a equídeos. O Mapa já recorreu da decisão, apresentando novas evidências técnicas que reforçam o risco sanitário representado pelos produtos e a necessidade de manutenção das medidas preventivas adotadas”, esclarece o Mapa.
O recolhimento dos lotes contaminados também está sendo monitorado pelo ministério.
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