Jornalista e escritora, Míriam Leitão é 12ª mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras
Após votação realizada nesta quarta-feira (30), Miriam Leitão se tornou a 12ª mulher eleita para a ABL na história, sendo a segunda na cadeira 7

Em uma tarde histórica, Míriam Leitão conquistou um lugar na Academia Brasileira de Letras (ABL), marcando mais um capítulo brilhante em sua trajetória no jornalismo e na literatura. A eleição desta quarta-feira (30) consagrou a colunista e comentarista como a mais nova ocupante da cadeira número 7, anteriormente ocupada pelo renomado cineasta Cacá Diegues.
Ela é a 12ª mulher eleita para a ABL na história, sendo a segunda na cadeira 7. Antes dela, Dinah Silveira de Queiroz chegou a ocupar a cadeira.
Realizada na sede da ABL no Rio de Janeiro, a eleição testemunhou a vitória de Míriam Leitão no primeiro escrutínio, com 20 votos. A jornalista superou nomes de peso como o ex-senador e ministro Cristovam Buarque, que obteve 14 votos.
A disputa também contou com a participação de Tom Farias, Ruy da Penha Lôbo e Antônio Hélio da Silva.
Míriam Leitão, com uma carreira de mais de cinco décadas dedicadas ao jornalismo, é uma voz influente no cenário nacional. Como colunista do jornal O Globo e comentarista da GloboNews e CBN, ela se destaca pela análise perspicaz e pela defesa de ideias que contribuem para o debate público.
A cadeira número 7 da ABL tem como patrono Castro Alves, um dos maiores poetas da literatura brasileira. Míriam Leitão terá a honra de seguir os passos de grandes nomes que ocuparam essa cadeira, como Valentim Magalhães, Euclides da Cunha, Osvaldo Aranha e Sérgio Paulo Rouanet. A responsabilidade é grande, mas a capacidade e o talento de Míriam Leitão são inegáveis.
Com a eleição de Míriam Leitão, a Academia Brasileira de Letras reafirma seu compromisso com a diversidade de pensamento e com a valorização de profissionais que se destacam em diferentes áreas do conhecimento. A presença da jornalista na ABL certamente enriquecerá os debates e as reflexões promovidas pela instituição, contribuindo para o desenvolvimento da cultura brasileira.
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A carreira de Miriam Leitão
No início da carreira, Miriam estagiou no jornal Tribuna de Vitória, mas foi ao se mudar para Brasília quando ela começou a ganhar notoriedade nacional, cobridno o Palácio do Itamaraty.
Miriam foi repórter de assuntos diplomáticos da Gazeta Mercantil e editora de economia do Jornal do Brasil, além de também ter trabalhado na Folha de S.Paulo e na revista Veja.
Atualmente, é comentarista do programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo, e do Espaço Aberto, da GloboNews. Também atua como colunista do jornal O Globo e da rádio CBN. Ela ainda é palestrante sobre conjunturas econômicas, mercado e jornalismo político.
Com diversos livros publicados, Miriam tem títulos como "Saga Brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda" e "Amazônia na encruzilhada" em sua autoria.
Prêmios e reconhecimentos:
- Jornalismo para Tolerância (2003), da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).
- Orilaxé (2003), do Grupo AfroReggae.
- Ayrton Senna de Jornalismo Econômico (2004).
- Maria Moors Cabot Prize (2005), da Escola de Jornalismo da Universidade de Colúmbia.
- Jornalista Econômico (2007), concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil.
- Prêmio Jabuti (2012) pelo livro "Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda".
- Troféu Juca Pato (2024) pelo livro "Amazônia na encruzilhada".