Investigações

Homem que matou 'hipster da Federal' agiu em legítima defesa, conclui polícia

O policial federal Lucas Valença, de 36 anos, conhecido como 'hipster da Federal', morreu após invadir uma residência, segundo a polícia

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Cássio Oliveira

Publicado em 13/04/2022 às 12:21 | Atualizado em 13/04/2022 às 12:35
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A Polícia Civil de Goiás concluiu que o morador que atirou e matou Lucas Valença, conhecido como "hipster da Federal", agiu em legítima defesa.

O autor do disparo foi indiciado por posse ilegal de arma de fogo e responde em liberdade, após ser preso em flagrante, pagar fiança e ser liberado em seguida. 

Lucas ficou conhecido nacionalmente após escoltar o então deputado cassado Eduardo Cunha, em Brasília, e chamar a atenção. Na época foi chamado de "policial gato" e "hipster".

Morte

Segundo o inquérito, Lucas estava "transtornado, proferindo xingamentos e ameaças, no meio de surto psicótico, chegando a quebrar o padrão de energia da residência e, ao final, arrombar a porta de acesso ao imóvel".

Ainda de acordo com o documento, o morador avisou que estava armado e atirou para resguardar a própria integridade física e da família.

"A arma de fogo, mesmo que de forma ilegal, foi o meio necessário e adequado para cessar o risco atual que a vítima estava provocando", argumenta o delegado do caso.

Em 2017, ele concedeu entrevista ao JC; confira:

Segundo a advogada Sindd Campos, Lucas fazia um tratamento contra depressão e nunca tivera um surto até então. As informações são do G1.

Ela contou que o policial estava no rancho da família, mas saiu a pé e ela acredita que ele não tenha conseguido voltar para casa, já que o local estava escuro. Ela disse ainda que ele estava desarmado e sem celular.

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