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A vacina Oxford/AstraZeneca tem um esquema de aplicação que prevê duas doses por pessoa - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Depois que a população mais jovem começou a ser vacinada contra a covid-19 e, no caso de Pernambuco, principalmente com o imunizante AstraZeneca, têm sido comum os relatos de reações à vacina e, consequentemente, o medo a elas. Febre, calafrios, dores de cabeça e no braço, além de mal estar começaram a ser relatados com frequência. Mas o que pouca gente sabe é que esses sintomas indicam que o organismo está alcançando o principal objetivo do processo que é aprender a se proteger do coronavírus. Por isso, os sintomas não devem ser temidos.
A explicação para as reações é que, ao estimular o sistema imunológico a produzir os anticorpos contra o vírus, a vacina acaba desencadeando uma reação inflamatória que, por sua vez, leva ao surgimento dos sintomas tão temidos pela população."Não é para ter medo. Significa que o organismo está promovendo a sua resposta imunológica. São reações que tendem a desaparecer entre 24 e 48 horas após a aplicação. Todas as vacinas que estão sendo disponibilizadas para a população são extremamente seguras", explica e garante o médico Eduardo Jorge, representante regional da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM).
MAIS JOVENS X MAIS VELHOS
O fato de as pessoas mais jovens terem mais reações adversas do que os idosos - cada vez mais comum depois que a imunização começou abaixo dos 50 anos e chegando aos 40 anos - também tem explicação. Deve-se ao envelhecimento do sistema imunológico (imunossenescência). Ou seja, quando envelhecemos, as células de defesa precisam de um maior tempo para esboçar reação. Ao mesmo tempo, a resposta às vacinas pode ser menor – tanto sob o aspecto da eficácia quanto em relação aos efeitos adversos.
Quem não teve febre, dor de cabeça ou qualquer mal estar, entretanto, não deve se preocupar porque isso não significa que a vacina não esteja fazendo efeito - HÉLIA SCHEPPA/SEI E QUANDO NÃO HÁ REAÇÃO?
Quem não teve febre, dor de cabeça ou qualquer mal estar, entretanto, não deve se preocupar porque isso não significa que a vacina não esteja fazendo efeito. Signifca que a reação inflamatória foi menor e, consequentemente, os efeitos adversos também. É a mesma explicação para os idosos, que sabe-se respondem pior a qualquer vacina. Ou seja, têm menos reações inflamatórias e, consequentemente, menos reações adversas.
"A ausência de efeito adverso não significa que o organismo reagiu pior. Existe a individualidade de cada um. Tem pessoas que geram mais reações adversas do que outras. Mais de 60% das pessoas jovens que tomam AstraZeneca têm esses efeitos que nós consideramos leves. Não tem como explicar muito bem porque a vacina da Pfizer dá menos reação do que AstraZeneca, mas provavelmente o fato está relacionado à tecnologia da segunda, que usa o adenovírus (leia abaixo), responsável por maiores eventos adversos", explica.
RECADO
Eduardo Jorge aproveita para mandar um recado à população brasileira que deve ser lido com atenção: "Ainda estamos em um momento muito difícil no Brasil. Por isso, vacina boa é aquela que primeiro chega ao seu braço. Não podemos estar escolhendo vacina como se estivéssemos escolhendo uma carta de vinhos. Todas as três vacinas que temos no País - e as outras duas que vão chegar (Janssen e Sputinik) - funcionam bem para proteção das formas graves da covid-19. É importante lembrar, no entanto, que nenhuma vacina é 100%. Vão acontecer falhas. Teremos pacientes que tomaram a vacina e vão adoecer, mas é a minoria dos casos", alerta.
Jornalista setorizada em mobilidade urbana há 18 anos. Com 26 anos de redação, cobriu por quase dez anos o setor de segurança pública, atuando também nas editorias de Política, Brasil e Internacional.
Localidade:RecifeTelefone:8199537000Cargo:repórter sênior e colunistaCursoCurso de Fiscalização do Dinheiro Público Ministrado pelo Knight Center, 2020
Curso de Desenvolvimento Urbano para Jornalistas Ministrado pela Abraji e Instituto Linconl – São Paulo, 2014
Curso de Webvídeos em dispositivos móveis Ministrado pelo Jornal do Commercio, 2015
Curso de Webjornalismo Ministrado pelo professor Fábio Guerra, da VídeoRepórte, Recife, 2013
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