
O empresário Ricardo Roriz viralizou nas redes sociais nos últimos dias por causa de um vídeo em que profere palavras incitando a violência contra a mulher. Ele deve responder pelo crime de incitação ao crime de violência contra a mulher.
Ricardo, inclusive, já está sendo investigado pela polícia desde a semana passada, desde que gravou um vídeo de cunho sexual em que exibia mulheres praticando ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A denúncia foi feita pela advogada e professora Mariana Maduro, que teve sua imagem veiculada pelo empresário e um amigo conhecido como "Celsão".
A empresária tirou um print dos comentários que estavam na publicação onde ela aparecia, e escreveu um texto falando sobre a sexualização do corpo feminino.
A polêmica com a advogada fez com que um vídeo antigo do empresário, feito em 2018, ressurgisse. Nas imagens, Ricardo Roriz aparece criticando a Lei Maria da Penha, criada em 2006 para resguardar os direitos das mulheres. Ele chega a afirmar que as mulheres têm que apanhar para poder respeitar e obedecerem seus maridos. Após a abertura das investigações, o empresário removeu o vídeo das suas redes sociais.
Segundo a delegada que investiga o caso, Valéria Aragão, o homem se diz arrependido pelo que fez e diz que não teve intensão de ofender ninguém "em momento algum, quis ofender ou expor as pessoas”. “Ele está excluindo todos aqueles conteúdo que considera ofensivos numa atitude de autocrítica”, acrescentou a delegada.
O empresário vai prestar depoimento nesta sexta-feira (14). Na tarde da última quarta-feira (12), Rodrigo compartilhou um vídeo se justificando.
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