
O imbróglio judicial envolvendo Sport, Fluminense e São Paulo sobre a negociação de Diego Souza ganhou mais um capítulo no último dia 27 de novembro. A desembargadora Claudia Telles, da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acolheu um recurso do clube pernambucano e negou aos cariocas o pagamento de R$ 1 milhão da venda do jogador dos rubro-negros para o Tricolor Paulista, em janeiro deste ano. O Flu havia conseguido o direito de receber esse valor no início de agosto.
Naquele mês, a juíza Fernanda Galliza do Amaral, da 4ª Vara Cível do Rio aceitou o pedido do Fluminense sob argumento de que a quantia era incontroversa e independeria do resultado final do processo. No total, o clube alega ter direito a metade da transação, R$ 5 milhões, por deter 50% dos direitos econômicos de Diego Souza. Esse valor já foi depositado em juízo pelo São Paulo, como garantia de pagamento.
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A desembargadora decidiu pela integralidade dos R$ 5 milhões permanecerem retidos porque o valor total da negociação ainda precisa ser elucidado, de acordo com reportagem do jornal Lance. Sport e São Paulo afirmam que a venda do jogador somou R$ 11 milhões, sendo R$ 10 mi para o time pernambucano e R$ 1 mi para o Fluminense. A argumentação dos leoninos, inclusive documentada, é de que uma troca de emails entre o diretor da base do Flu, Marcelo Teixeira, e o empresário de Diego, Eduardo Uram, fechou esse valor.
O Flu alega que, por deter 50% dos direitos econômicos, teria direito a R$ 5 milhões. A briga no tapetão vem se arrastando durante todo ano.