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Jair Picerni, o técnico das finais

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 06/02/2018 às 12:06
picerni FOTO:

Por Filipe Farias, do Jornal do Commercio

Contratado com a missão de substituir Emerson Leão no comando-técnico do Sport nas finais do Brasileiro de 1987, Jair Picerni não só encarou o desafio como entrou para a história do clube da Praça da Bandeira ao conquistar a Taça das Bolinhas. O treinador, que hoje está com 73 anos, comandou o Sport na competição nacional apenas nas duas partidas decisivas contra o Guarani, empatando a primeira por 1x1, em Campinas, e vencendo o segundo jogo por 1x0, na Ilha do Retiro.

“Eu estava no Al Ain, dos Emirados Árabes, quando acertei com o Sport. O próprio Leão que me indicou para o complemento de seu trabalho. Cheguei para disputar o título contra três equipes. Mas, como Flamengo e Internacional não quiseram jogar, fizemos a final com o Guarani, que tinha uma baita equipe. Foi muito bom pegar um time e, em poucos jogos, conquistar um título”, contou Jair Picerni.

O ex-treinador leonino relembra a sorte de ter pego um grupo já encaixado. “O ambiente de trabalho era muito bom. Homero (Lacerda, então presidente do Sport) estava fazendo uma boa administração e foi importantíssimo para esse título. Existia bastante humildade no nosso plantel, o grupo estava focado no título e acabou vindo com naturalidade. Peguei o elenco praticamente formado e isso facilitou o meu trabalho. Pra ser sincero, o título foi muito mais fácil do que esperávamos”, declarou.

Apesar de Internacional e Flamengo terem times melhores tecnicamente, Jair acredita que o Sport tinha totais condições de bater de frente contra os dois. “A mentalidade que tínhamos na época era de ganhar. Futebol é treinar e arriscar a todo instante pra conseguir o resultado. Pra nós da comissão e para os jogadores, se a gente ganhasse do Flamengo e do Inter não seria uma surpresa. Muito pelo contrário, seria normal”, destacou.

Sobre a desistência dos concorrentes do Módulo Verde, Picerni até hoje não sabe o real motivo que os levaram a tomar tal decisão. “O certo era disputar o título entre os quatro times, mas não sei o que deu na cabeça deles de não disputarem. A CBF explicou como seria o regulamento. Se Flamengo e Internacional não quiseram jogar, o problema é deles. Sei que o Sport é o campeão de 87”, concluiu.

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