Sidney explicou que a formação que voltou para o segundo tempo era sua preferida. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
O tema central da entrevista do técnico do Náutico, Sidney Moraes, foram as três substituições no intervalo, algo ousado e pouco comum no futebol, mas que no final das contas deu certo. Ele explicou que a formação com mais um atacante no lugar de um volante era sua preferência já para começar o jogo, porém teve que ser mais conservador depois da saída repentina do meia Zé Mário.
Essa alteração de última hora o forçou a colocar Vinícius como titular pela primeira vez na temporada. Para não mexer em cinquenta por cento do setor, manteve o trio de volantes que já era utilizado pelo antecessor, Lisca. Afinal, o ataque também mudava, com Leleu ao lado de Marcelinho. "Queria fazer aquilo mesmo, mas com a saída de Zé Mário começamos com três volantes. Era necessário adiantar o time e tive a felicidade de os jogadores corresponderem. Foi uma vitória convincente de um time que buscou o gol a todo momento. Os jogadores souberam se superar", disse.
Mudar por atacado na virada do intervalo é algo que ele disse já ter feito e não descarta voltar a fazê-lo se achar necessário, bem como mudar o time com cinco ou dez minutos de bola rolando. "Embora seja novo já tive experi~encias de tirar jogador com dez, quinze minutos. Se achar que tenho que tirar, tiro. E se acreditar que o time pode melhorar vou arriscar. Sem arriscar não se consegue bom resultado", apontou.
Ele também destacou a importância de começar vencendo e lembrou que o adiamento do jogo contra o Vasco, que seria sábado passado, também ajudou porque o fez avaliar melhor o potencial do atacante Leleu. "Vi que ele tinha potencial para nos ajudar. O time não está no ideal do que pode dar, mas pelo início foi importante e temos que continuar trabalhando para as coisas acontecerem da maneira que queremos", pontuou.
