Do Jornal do Commercio
O atacante Rhayner diz que a falta de gols não tira o seu sossego. O fato de não ter balançado as redes em nenhum dos 32 jogos pelo Náutico não impede que o avançado afirme categoricamente que vive o melhor momento da carreira. Contra o São Paulo, hoje, no Morumbi, ele terá um confronto com o meia-atacante Lucas, que é uma das referências para o alvirrubro. Os dois têm características parecidas, e o atleta timbu espera levar vantagem no duelo.
"É um jogador no qual eu tento me espalhar sim, não só pela carreira, mas a postura como atleta, sempre respeitando o adversário", comentou Rhayner. Os dois terão papéis fundamentais no jogo desta tarde. O alvirrubro terá a função de fechar os espaços na defesa e puxar os contra-ataques, enquanto o tricolor tentará furar o bloqueio que será imposto pelo timbu.
"Vamos fazer de tudo para estragar a festa do São Paulo. Mesmo eles estando neste clima (o tricolor pode se garantir na Libertadores de 2013 hoje), eles vão nos respeitar e sabem que a gente pode atrapalhar", afirmou o atacante, que é, ao lado de Souza, o jogador que mais vestiu a camisa alvirrubra no Brasileirão. "A gente faz boas partidas fora de casa, mas, infelizmente, não estamos conseguindo fazer pontos. Um jogo desse é para a gente provar o quanto podemos."
Diferente do atacante Rogério, que já justificou a ausência de gols pelo fato de ter de marcar o adversário no campo todo, Rhayner crê que isso não é problema. "A gente tem a mesma característica de voltar bastante para ajudar na marcação. Às vezes, chega com a perna um pouco cansada e falta aquele fôlego, mas acho que não faz tanta diferença porque já estou acostumado", declarou.
Mesmo sem gols, o atacante comemora a boa fase. "É o momento mais feliz da minha carreira até agora, não só dentro de campo, mas fora também". O Náutico deverá ter trabalho para renovar o contrato de Rhayner, que acaba no fim do ano. Alguns times, entre eles o Santos, já demonstraram interesse em contar com o velocista para a próxima temporada.
Os direitos econômicos do atacante de 22 anos estão vinculados ao Tombense-MG, time de um empresário ligado ao futebol.