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Ramires entre os 11 titulares do Náutico

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 28/04/2012 às 11:01

Do Jornal do Commercio

Um ano e cinco meses depois de ter feito seu último jogo oficial, o volante Ramirez pode ser a carta na manga do técnico Alexandre Gallo. Ter sido lançado entre os titulares, no treino de ontem, soa também como um blefe para gerar dúvidas no Sport, adversário de amanhã, na Ilha do Retiro, pela volta das semifinais do Pernambucano Coca-Cola. A última apresentação de Ramirez ocorreu no dia 20 de novembro de 2010, contra o Vila Nova-GO, pela Série B nacional. O fato é que, jogando ou não, o baiano deixa para trás um período duro da sua carreira, com direito a uma contusão ligamentar grave no joelho direito e uma briga jurídica ferrenha com o Vitória-BA. Agora, quer esquecer tudo e dar seguimento à sua vida profissional.

“Nunca mais quero entrar na Justiça. Foram muitos meses sem poder atuar, mesmo depois de recuperado da contusão no joelho. Agora, só quero cumprir meu contrato com o Náutico, que vai até 2014”, diz. “Só consegui passar bem por tudo isso por causa da minha família”, comenta.

Ramirez chegou ao Náutico por indicação do técnico Alexandre Gallo, na primeira passagem do treinador pelo alvirrubro, em 2010. Destacou-se na Série B, embora o time tenha feito uma campanha apenas contra o rebaixamento naquele ano. A empatia entre Ramirez e o Náutico foi nítida desde o início. A ponto de, em 2011, ser pretendido pelo Sport e ter dado de ombros à proposta rubro-negra. Queria estar no Timbu. Assim que retornou, no entanto, machucou o joelho.

A ligação com o Vitória também foi um atraso de vida para o volante. Desde o início, disse não querer mais voltar para o Leão da Barra, dono dos seus direitos federativos. À época, na imprensa, afirmou preferir plantar batatas a retornar para o clube baiano.

Documentado, o Vitória passou a ser o pior pesadelo de Ramirez. Reafirmou na Justiça do Trabalho ser o detentor dos direitos econômicos do volante. Como não o queria no seu grupo de atletas, Ramirez teve a carreira interrompida. Até que o Náutico entrou em entendimento com o Vitória e ele pôde ser escrito no Estadual.

Em entrevista coletiva, ontem, no Centro de Treinamento da Guabiraba, Gallo não descartou utilizá-lo contra o Sport. Pode ser uma temeridade. Não é sempre que um técnico aciona num encontro tão importante um atleta há tanto tempo sem jogar. Se foi um blefe ou não, Ramirez treinou entre os titulares no penúltimo trabalho antes do Clássico dos Clássicos.

“É um jogador de minha confiança. De muita força física”, destaca Gallo. Ramirez assume a missão com prazer, se for o escolhido. Ele luta por uma vaga com Lenon. Entende que ritmo pode faltar, mas não teme os adversários. “Ritmo só se consegue jogando. Estou preparado. Se precisarem de mim, vou dar o meu melhor”, garantiu.

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