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Jorginho fala sobre seleção e trabalho como treinador

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 21/08/2011 às 13:33

Do site Justiça Desportiva

Tetracampeão mundial como jogador em 1994 e auxiliar técnico da Seleção Brasileira em 2010, Jorginho tem bagagem no mundo do futebol. O ex-lateral direito hoje dirige o Figueirense, e diz ter o objetivo de permanecer com a equipe na Primeira Divisão e, quem sabe, alçar vôos maiores. Em entrevista ao Justicadesportiva.com.br, ele lembrou sobre a Copa do mundo do ano passado e afirmou que pretende um dia se tornar o treinador da Seleção Brasileira, cargo ocupado por Dunga quando Jorginho era auxiliar.

 

Justicadesportiva.com.br: Como é sair de um cargo na Seleção Brasileira e ir trabalhar na Série A do Brasileirão?


Jorginho: “É uma coisa normal, natural, porque sempre foi o meu planejamento, de após a Copa do Mundo ser treinador de um clube, a não ser que as coisas caminhassem completamente diferente, com uma conquista, talvez aparecesse a própria Seleção Brasileira ou outra seleção de algum país. Mas meu planejamento sempre foi esse, de ser treinador de um clube, então já estava preparado para isso”.


Justicadesportiva.com.br: A seleção do Dunga não era unanimidade e você era o braço direito do treinador. Como você enxerga isso para a sequência do trabalho e como você avalia o trabalho na seleção?

 

Jorginho: “Unanimidade acho que ninguém teve, nem, por exemplo, a Seleção de 82, que perdeu, mas foi considerada uma das melhores de todos os tempos. Então, a gente nunca teve essa pretensão de ter unanimidade. Quem trabalha no futebol avalia um trabalho de forma diferente, com todo o contexto, não apenas o resultado. Ganhamos Copa América, Copa das Confederações, primeiro lugar nas Eliminatórias e, com certa vantagem, ganhando de Uruguai e Argentina dentro da casa deles. Mas, perdemos um jogo, ou meio tempo (contra a Holanda, na Copa de 2010). E, por isso, a gente tem tranquilidade, todos viram que temos condições e capacidade de trabalhar no futebol. É o que está acontecendo comigo, agora no Figueirense. No caso do Dunga é uma questão de opção dele, pois já foi convidado várias vezes para dirigir clubes e até seleções”.

 

Justicadesportiva.com.br: Na época do Mundial, a comissão técnica foi muito criticada por não chamar jogadores como Ganso, Neymar e Ronaldinho. Hoje você vê esses jogadores de perto no Campeonato Brasileiro. Você se arrepende de alguma coisa ou faria algo diferente?


Jorginho: “Não. A gente tem muita consciência do trabalho realizado. Já dei uma entrevista falando sobre isso, sobre o Ronaldinho. Se ele estivesse no ano passado, na forma que ele está hoje, com certeza o Dunga não deixaria de convocá-lo. Mas ele não estava assim, estava mal, sem força, sem velocidade. E conversei isso com ele em 2008, que ele tinha que recuperar a forma de jogar. Quanto aos outros dois, Ganso e Neymar, a gente já conversou sobre isso, são dois grandes valores. O Neymar cresceu bastante, o Ganso entrou na lista dos 30, era uma possibilidade ele ser convocado, o Neymar não. A gente achou que naquela oportunidade ele ainda era muito jovem, muito imaturo e que não ajudaria naquela oportunidade a Seleção. Agora, é muito fácil a gente falar hoje, da forma como o Neymar está um ano depois”.


Veja a entrevista completa AQUI

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