Por Marcelo Montanini
Do Blog ArgentinoFC
Poderia ser um recorde qualquer, de um jogador qualquer, em um clube qualquer... Poderia. Mas não foi. O veterano atacante Martín Palermo, ao longo dos seus 36 anos, está longe de ser um craque, mas, de fato, é um jogador eficiente e bastante esforçado. Apesar do Boca Juniors não passar por uma boa fase, o seu feito é digno de honraria. Com 220 gols, ele superou a marca de Roberto Cherro, com 218, que era mantida desde 1938, e tornou-se o maior artilheiro da história do Boca Juniors, em seus 105 anos de história.
Palermo que estreou com a camisa xeneize em 3 de setembro de 1997, mas só marcara o primeiro gol sete partidas depois, ou 27 dias, na vitória ante o Independiente pelo torneio Apertura. De lá para cá, já são nove temporadas no clube da ribeira -1997-2000, 2004-2010- e um hiato de quatro anos no futebol espanhol, onde jogou pelo Villarreal, Bétis e Alavés, sem grandes êxitos. Além do início no Estudiantes de La Plata. Com a camisa xeneize, o atacante conquistou seis Campeonatos Argentinos, duas Copa Libertadores, duas Copas Sul-Americanas, três Recopas Sul-Americanas e um Mundial de Clubes, em 361 partidas disputadas.
De acordo com sua página oficial, o atacante marcou 280 gols em sua carreira, mostrando assim tamanha sintonia com o clube xeneize, pelo qual já marcou cerca de 75% dos gols de sua carreira.
Além da quantidade de gols pelo Boca, Palermo é dono de algumas outras marcas, que o fizeram famoso, como: perder três penaltis numa mesma partida, contra a Colombia, pela Copa América de 1999; Ano passado, marcou um gol de cabeça a 38,9 metros do gol, diante do Vélez Sarsfield, por esses dois feitos ele entrou no Guinness Book, o livro dos recordes. E foi eleito em 1998, o Melhor Jogador da América, ou "Rei da América", pelo jornal uruguaio El País.
Por essas e por outras, que Martín Palermo de grandes proezas e não apenas ficará marcado na história do Club Atlético Boca Juniors, mas sim do futebol. Um mito.
