Do UOL Esporte
Reveja as cenas de guerra
Um torcedor que levou um tiro na cabeça ainda corre risco de morte após ser atingido na confusão no estádio Couto Pereira, em Curitiba, após o empate do Coritiba com o Fluminense por 1 a 1 que rebaixou o time paranaense. Anderson Rosa de Moura, de 19 anos, foi operado na madrugada para retirar a bala do crânio e segue em observação.
A policia ainda está investigando para saber se o tiro foi dado pela polícia ou por algum torcedor armado. Além de Anderson, outras cinco pessoas foram atingidas por armas de fogo ou balas de borracha. Um deles é Ivan Roberson Wolanski de Castro, de 20 anos, que levou um tiro de borracha no ombro e também precisou ser operado.
COUTO PEREIRA PODE SER INTERDITADO PELO STJD
Este foi o pior caso de violência explícita que já vi. Foge de qualquer ideia de razoabilidade que existe
Paulo Schmitt, procurador do STJD, confirmando que o Coritiba deverá ser punido.
Também foi levado para o hospital Evangélico o torcedor Rogério Augusto Kowalski, de 41 anos, que levou um chute de um dos goleiros do Fluminense e acabou com uma fratura na costela. Uma senhora de 43 anos, que não teve o nome divulgado, também se feriu após a explosão de uma bomba.
De acordo com informações do jornal Gazeta do Povo, os hospitais Evangélico e do Cajuru receberam pelo menos 17 pessoas feridas até o início da noite de domingo, após o incidente no Couto Pereira. Além dos torcedores, três policiais também tiveram de ser atendidos.
O caso mais grave foi o do soldado Luiz Ricardo Gomide, de 38 anos, que foi ferido no rosto e chegou a desmaiar no estádio. Os oficiais Severian Koniuchowicz, de 28 anos, e Osmar Pereira Lopes, 36, também foram feridos.
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