Depois de ouvir críticas e ser suspenso neste Brasileirão, por ter anulado um gol lícito do atacante Obina, do Palmeiras, na partida contra o Fluminense, o árbitro Carlos Eugênio Simon garante que não errou.
"Apitei a falta antes da bola chegar. O Obina puxa o zagueiro e posteriormente o zagueiro puxa o Obina, que mesmo puxado fez o gol de cabeça. O jogo já havia parado. Se a televisão não pegou, é outro problema. Eu vi no campo", garantiu em entrevista à Rádio Guaíba.
Simon está tão tranqüilo, que vai querer explicações daqueles que o criticaram. "Já cometi equívocos, mas continuo de cabeça erguida. Boto a cabeça no travesseiro e durmo com a consciência tranqüila. Todos que atacarem minha honra vão ter que provar. E já aviso que ganhei todos os processos, pois ninguém prova nada contra mim".
Um dos que já foi informado que será procurado pela Justiça é o ex-vice-presidente de futebol do Sport, Guilherme Beltrão.
Beltrão, após a derrota do Sport para o Corinthians, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, chamou Simon de bandido.
Mas, assim como o árbitro, Guilherme Beltrão também está tranquilo. Ao Blog do Torcedor afirmou que tem uma gama de testemunhas contra o Carlos Eugênio Simon, como Luiz Gonzaga Beluzzo e Toninho Cecílio, dirigentes do Palmeiras, o goleiro Rogério Ceni, que foi expulso por Simon, na partida Santos x São Paulo, e Péricles Chamusca, que, em 2002, era o técnico do Brasiliense na final da Copa do Brasil de 2002, conquistada pelo Corinthians graças a um erro de Simon.