Parafraseando o ex-técnico do Santa Cruz Renê Simões, o empate do Santa, hoje, contra o Fluminense, em 1x1, no Maracanã, foi ruim do ponto de vista da classificação da Série A, mas excelente para o futuro da equipe.
Sem dúvida. Para quem estava com a estima em baixa depois das duas últimas derrotas, o Tricolor conquistou um ponto importante. Na próxima quarta, a equipe joga no Arruda, contra o Santos de Vanderley Luxemburgo. Se vencer, ganha ainda mais fôlego.
No entanto, na partida de hoje, o Santa Cruz poderia ter sido mais ambicioso. Em muitos momentos, a equipe pernambucana dominou a partida. Fluminense deu espaço para que a equipe trabalhasse bem a bola. O Santa criou chances gols, mas não acertou a pontaria.
O lateral Cássio, por exemplo, poderia ter fuzilado o goleiro Fernando Henrique, mas preferiu tocar para dentro da área. Márcio Mexerica, no finalzinho, acertou o travessão.
A atuação do Santa Cruz deve-se ao bom futebol apresentado por alguns jogadores, como o lateral-direito Osmar e o atacante Márcio Mexerica, e ao técnico Maurício Simões, que armou a equipe de forma inteligente, congestionando o meio-de-campo e partindo em velocidade para o ataque, usando especialmente as laterais.
Mas o Santa Cruz não soube aproveitar a crise que vive o Fluminense com a sua torcida, que pegou no pé do astro Petkovic e de outros jogadores, como o goleiro Fernando Henrique e o atacante Cláudio Pitbull. Isso sem dúvida, desestabilizou a equipe carioca.
Enfim, agora, não adianta chorar o leite derramado. O importante é saber que o Santa Cruz não está morto. Continua respirando e lutando para sair da zona de rebaixamento. E mostrou hoje que tem forças para isso.
