
Foto: Reprodução Facebook
'Quantas mães desnaturadas você conhece? E a quantas você deu a oportunidade de falar?' São com esses questionamentos que a médica
Júlia Rocha começa um depoimento emocionante ao falar sobre amor e maternidade, mas principalmente sobre AMOR. Ela usa seu
Facebook, para contar a história da paciente
Laura, 28 anos,
mãe que não ama sua filha. "Desnaturada", muitos diriam de primeira e é por este motivo que Júlia escreve o texto, para lembrar as pessoas que cada tem um motivo para ser como é. Uma reflexão sobre sermos aquilo que recebemos. Entenda:
O texto traz uma conversa entre a médica e paciente durante uma consulta. Em um momento Laura desaba:
“A única coisa que eu queria, mas não consigo, é amar a minha filha". Ela fala das relações entre sua bisavó e avó; sua avó e sua mãe; sua mãe e ela; até ela e sua filha. Relações em que o amor era demonstrado de diversas formas. E é neste momento que Júlia começa a falar. "Laura, vou te falar uma coisa que tá aqui dentro do meu coração. Não quero te ofender ou ofender a sua família. É com todo carinho que te falo: a gente só consegue dar o que tem...", diz.
"Por outro lado, olha a história linda de superação que você está me contando: sua bisavó batia e machucava os filhos. Talvez por que tenha aprendido que isso era o correto a se fazer... Já, você está dando um salto enorme em busca desse entendimento. Você foi capaz de sofrer a dor da internação da sua filha, de se preocupar com a alimentação, com a roupinha, com o cabelo, com o perfume. Você já ama sua filha. Ninguém faz isso sem amor...", escreve.
Leia o texto completo e entenda as 'provocações' de Júlia.
"Laura levou de mim o amor que recebo diariamente da minha família e dos meus amigos. A consulta terminou e, a mágica: o amor que eu tenho em mim agora é bem maior do que o que eu tinha antes de conhecê-la", finalizou.
O texto viralizou na internet, sendo curtido por 41 mil pessoas, contando com quase dez mil compartilhamentos e cerca de 550 comentários, até o momento. Muitos usuários aproveitaram a oportunidade para contar suas histórias. "Estou aprendendo a ser mãe. De uma criança de 8 anos. Ele sempre morou c os avós. Tem hr q me sinto sufocada. Q sofro. Q parece q n vou me adaptar. Mas ele é MEU FILHO, saiu de mim e eu o amo e a vontade de q ele esteja comigo é maior q qq coisa", escreveu uma mulher. "Sabe o que amo nesses textos?? São as verdades desse universo infinito chamado amor, gente... A maternidade acorda um turbilhão de sentimentos...EM TODAS AS MULHERES... A Laura não é nada diferente da gente, em menor ou maior escala estamos lutando para nos vencer e ser melhor!!!", escreveu outra.
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