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Sem as comissões principais, governistas podem ficar fora também das comissões temáticas na Alepe

Líder do Governo procurou o presidente da Casa, Rodrigo Farias, para falar sobre a formação das comissões temáticas, mas não teve resposta

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TEREZINHA NUNES do BlogDellas Especial para o JC

Publicado em 18/02/2025 às 9:37
O plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco - Roberto Soares

A bancada do Governo na Assembleia ainda espera uma resposta da mesa diretora sobre a solicitação para que o plenário seja ouvido à respeito dos problemas gerados no final de semana com as escolhas dos presidentes das principais comissões, todos oriundos da Oposição, mas alguns deputados em reserva já reconhecem que vai ser difícil que o presidente interino, deputado Rodrigo Farias, do PSB, tome uma providência nesse sentido uma vez que ele próprio é acusado de descumprir o regimento da Alepe.

Além disso, o presidente Álvaro Porto continua no Exterior só devendo regressar no dia 25.

Ontem o clima não era dos melhores nos corredores da casa. Oposicionistas mostravam preocupação porque não conseguiam eleger os presidentes das comissões temáticas, uma vez que os governistas não compareceram às reuniões convocadas para isso – novas reuniões foram marcadas para esta terça-feira.

A bancada do Governo se encontrava confusa ao descobrir que os oposicionistas haviam, não só reduzido em quatro o número de membros das comissões a que eles têm direito, como se preparavam para não obedecer ao percentual de colegiados destinados aos partidos que apoiam a governadora.

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A líder do Governo, deputada Socorro Pimentel, procurou Rodrigo Farias para falar sobre a formação das comissões temáticas – saúde, educação, desenvolvimento econômico, direitos humanos e meio-ambiente, entre outras – e para garantir a proporcionalidade à bancada governista, mas não teve resposta.

Os governistas chegaram a analisar a possibilidade de pronunciamentos duros no plenário, mas desistiram diante da possibilidade de acordo. Apenas a deputada Socorro Pimentel falou no pequeno expediente para denunciar o que chamou de “violência de gênero” do seu partido, o União Brasil, pois, mesmo sendo médica, não foi inscrita como membro da comissão de saúde pelo líder deputado Antonio Coelho.

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