O candidato à Prefeitura de Olinda, Vinicius Castello (PT), participou nesta segunda-feira (21) de uma sabatina realizada pelo LeiaJá. Durante a entrevista, o postulante discutiu propostas para cultura, saúde, segurança pública, entre outros aspectos de sua possível gestão, caso seja eleito no segundo turno, que ocorrerá em 27 de outubro.
Vinicius Castello, candidato do prefeito reeleito no Recife, João Campos (PSB), liderou o primeiro turno com 38,75% dos votos (80.422 votos válidos), criticou a atual gestão do Professor Lupércio (PSD) e sua adversária no segundo turno, Mirella Almeida (PSD). Ele afirmou que a candidata fala de uma Olinda que “não existe”.
Cultura
Na área de cultura, Castello destacou seu desejo de que a cidade seja valorizada além das festividades de carnaval. Ele propõe um aumento no orçamento destinado à cultura, com foco em agendas que ampliem o calendário cultural, como o ciclo junino, além de iniciativas para a valorização dos artistas locais e a restauração de movimentos culturais.
"O futuro de uma cultura completamente abandonada, esquecida, negligenciada, de ante, de uma gestão que precisa priorizar não só em termos de orçamento, mas de planejamento e organização para que a gente exista para além do carnaval", afirma o postulante.
Saúde
Em relação à saúde em Marim dos Caetés, Castello falou sobre a implementação de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), com foco no cuidado de crianças com deficiência, além de tratamento para depressão, TDAH, autismo e ansiedade.
Ele também prometeu a criação de duas unidades dos Centros Comunitários da Paz (Compaz), uma no bairro de Água Comprida e outra em Peixinhos, mencionando que, segundo ele, o projeto já possui orçamento.
Segurança Pública
Em relação à segurança pública, Vinicius Castello afirmou que, se eleito, seu foco será investir na iluminação pública e “revitalizar a urbanização da cidade”.
"Quando você vê o seu carro tremendo e olha para o lado e está escuro, chegou em Olinda", disse Vinicius Castello, ao afirmar sobre a infraestrutura. Ele também mencionou a pretensão de investir em saneamento básico e implementar políticas estratégicas para identificar as áreas com maior déficit, direcionando os investimentos por meio de uma política de urbanização.