Ao conceder entrevista na manhã desta segunda-feira (20) à Rádio Folha, a senadora Teresa Leitão (PT) afirmou que acredita em consenso no PT de Pernambuco com a volta do senador Humberto Costa – que estava de férias – e disse que se as eleições fossem hoje, o candidato do partido a governador seria o prefeito do Recife, João Campos.
Para ela, a governadora Raquel Lyra (PSDB) está em um partido de oposição a Lula e, mesmo que venha a integrar uma legenda da base do presidente, o PSB é mais importante.
“Qual o partido do vice de Lula? É o PSB" – concluiu, explicando que é em torno dessa aliança que, na sua opinião, será a mesma em 2026 que os debates devem ser feitos.
“Por que desfocar desse tema?” – indagou, afirmando que, sem Lula, a esquerda não ganha a eleição de presidente, e que tudo deve ser discutido em torno dessa prioridade.
Ela se declarou oposição à governadora e explicou que institucionalmente age em favor de Pernambuco, explicando dessa forma seu posicionamento no Senado: “quem deve fazer oposição a Raquel não sou eu no Senado Federal, mas o PT na Assembleia Legislativa”.
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Ela falou também que não entende como a oposição não está articulada na Alepe em torno disso: “o nosso candidato em 2022 foi Danilo Cabral, fomos oposição a Raquel”.
Quanto ao fato do ministro da Casa Civil, Rui Costa, ter dito no Recife que Raquel já é da base de Lula, ela retrucou: “esta é a posição pessoal dele”, e disse ter estranhado que tenha sido explicitada no dia em que ela, Humberto e Carlos Veras estavam em Brasília.